NERA integra plano de internacionalização para empresas

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Oito associações empresariais do país, das quais faz parte o NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve (assim como a AIP – Associação Industrial Portuguesa, a Associação Empresarial da Beira Baixa, a Associação Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral, a Associação Empresarial da Região de Coimbra, o Núcleo Empresarial da Região de Évora, o Núcleo Empresarial da Região de Portalegre e a Associação Empresarial da Região de Santarém), aceitaram o desafio de desenvolver uma atuação conjunta, através da integração de ações de internacionalização que terão como objetivo aumentar o número de empresas exportadoras, envolvendo 550 pequenas e médias empresas (PME).

Esta é a primeira vez que estas associações empresariais – representativas de milhares de empresas e abrangendo uma ampla área geográfica – se propõem executar em copromoção uma candidatura de apoio à internacionalização. Após demoradas negociações, conseguiram articular mercados e objetivos, indo assim ao encontro de uma das principais lacunas apontadas pelo governo que é a falta de articulação das missões externas.

“O envolvimento da AIP e das sete associações empresariais (que têm ao longo dos anos desenvolvido as suas próprias ações), num mesmo projeto e pela primeira vez, vai proporcionar às empresas o acesso a um muito mais abrangente leque de oferta de mercados e de oportunidades e aos copromotores maiores sinergias, ganhos de escala e uma maior eficiência na resposta às necessidades de internacionalização das PME”, adianta em comunicado a AIP.

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Missões empresariais nos mercados internacionais

Visando “a diversificação de mercados de exportação”, a candidatura apresentada prevê que, até dezembro de 2019, sejam concretizadas missões empresariais aos mercados de Argélia, Cabo Verde, Canadá, Colômbia, Costa do Marfim, Emirados Árabes Unidos, Gana, Guiné Bissau, Japão, Marrocos, Moçambique e Vietname.

Já os mercados europeus (Alemanha, França e Reino Unido) decorrem da participação em feiras dos setores da aeronáutica, espaço e defesa, onde “o nível de inovação e sofisticação justificam a presença em eventos de excelência para a concretização de parcerias e de oportunidades para reforçar o reconhecimento das empresas portuguesas, enquanto produtoras de bens e serviços de elevada qualidade e diferenciação”.

Por outro lado, as missões externas serão complementadas com missões inversas, ou seja, de vinda de importadores daqueles mercados que terão a oportunidade de aprofundar os contactos, realizar encontros e visitar as empresas e regiões.

As atividades do projeto incluem, ainda, momentos de capacitação para a internacionalização e de conhecimento dos mercados.

Segundo a AIP, “a nível nacional espera-se que o impacto do projeto seja sentido no desenvolvimento da economia nacional e de cada uma das regiões envolvidas contribuindo positivamente para o equilíbrio da balança comercial”.

JA

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