Faro: Utentes querem alternativas no acesso à praia

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A Associação dos Utentes da Ilha de Faro criticou hoje a falta de alternativas no transporte para a praia, mas a autarquia diz que o estacionamento provisório e comboio previstos vão começar a funcionar em breve.

A associação queixa-se de o parque situado junto ao aeroporto continuar em obras e de desconhecer quando entrará o comboio turístico em funcionamento, mas a Câmara de Faro garante que tudo arranca no próximo fim-de-semana.

O estacionamento terá 500 lugares e as pessoas que optarem por ali deixar o carro podem aceder à praia através de um comboio em regime de “vai-vem” cujos bilhetes custam 1 euro por uma viagem e 1,5 pelas viagens de ida e volta.

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“Quisemos antecipar-nos ao parque gratuito de 920 lugares que deverá estar concluído no próximo ano e que está a cargo do Polis Ria Formosa”, disse o chefe do gabinete da Presidência da autarquia, Cristóvão Norte.

A ideia é criar alternativas enquanto não está terminado o parque asfaltado previsto para 2011 no mesmo local, uma vez que é “imprescindível” disciplinar o tráfego e estacionamento naquela zona, acrescentou.

As pessoas poderão depois apanhar o comboio que funcionará diariamente entre as 08:00 e as 20:00 e que ligará o parque à entrada da praia, numa experiência piloto cuja eficácia será testada, sublinhou Cristóvão Norte.

Para garantir que o transporte de comboio se faz no menor espaço de tempo possível, a autarquia está também a instalar uma rotunda provisória e um semáforo que regulará o tráfego na reta que antecede a ponte de acesso à praia.

Outra das queixas da Associação dos Utentes da Ilha de Faro (AUIF) refere-se ao atraso da entrada em funcinamento das carreiras fluviais entre a cidade e a praia que, dizem, já deveria ter começado em maio.

Contudo, a autarquia atribui a resolução do problema ao Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), uma vez que, apesar do concurso já ter vencedor, a questão ultrapassa a sua esfera.

Segundo Cristóvão Norte, em causa estarão questões ligadas à vistoria das embarcações e qualificação dos seus mestres, estando a autarquia a promover diligências no sentido de desbloquear a situação, concluiu.

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