90 anos da greve dos corticeiros silvenses em exposição

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A exposição documental centra-se na greve de 1924 e nos conflitos gerados entre forças policiais e operários

Baixos salários e excesso de horas de trabalho estiveram na origem da greve dos corticeiros silvenses em 1924. A luta dos operários ficou para a história, assim como a violenta carga policial que deixou um rasto de sangue em Silves. Uma exposição documental marca os 90 anos da greve, que terminou com um morto e vários feridos, entre os quais nove crianças

O conflito entre as forças policiais e a classe operária corticeira silvense, no dia 22 de junho de 1924, dá o mote a uma exposição documental que está patente, até ao final deste mês, nos paços do concelho de Silves.

Há nove décadas, os corticeiros de Silves iniciaram uma luta pela melhoria das suas condições de vida, que viria a prolongar-se por cerca de 90 dias. Foram três meses em que os operários ficaram sem salários e a fome atingiu as suas famílias. Sem forma de alimentar e proteger as crianças, muitos corticeiros decidiram enviar os seus filhos para famílias solidárias, de Vila Real de Santo António a Lagos, mas muitas outras permaneceram no centro da confusão.

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A greve só viria a terminar após um confronto violento entre as forças policiais e a classe operária corticeira silvense, “um acontecimento que, pelo seu impacto, constitui um marco simbólico na história do movimento operário de Silves”. O conflito resultou num morto e 14 feridos, entre os quais nove crianças.

A efeméride é retratada na exposição documental, que pode ser visitada de segunda a sexta, das 9h00 às 17h00…

(Toda a informação na última edição do JA – dia 12 de junho)

NC/JA

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