Invadem as praias e as falésias, dormem em rulotes, carrinhas, carros ou tendas, “semeiam” lixo e fazem as necessidades em trilhos. O problema do campismo e caravanismo selvagem na Costa Vicentina está cada vez mais na ordem do dia. A maioria dos infratores são estrangeiros e, por isso, as coimas aplicadas não chegam a ser pagas. Para os autarcas e população local só há uma solução: as multas passarem a ser cobradas na hora. Caso contrário, ficam sem os documentos das viaturas
Há cerca de 20 anos que o problema tem vindo a ser denunciado por autarcas e população, mas, até agora, nada conseguiu deter o fenómeno – ou flagelo – do caravanismo e o campismo selvagem no parque natural da Costa Vicentina, inserido nos concelhos de Aljezur e Vila do Bispo. Pelo contrário, “a situação é cada vez mais grave”, com centenas de veículos espanhóis, franceses, alemães, holandeses, ingleses e também alguns portugueses, “acampados” em zonas sensíveis, alertam.
O último capítulo desta novela sem fim à vista ocorreu na semana passada, com a assembleia municipal de Vila do Bispo a aprovar uma moção, por unanimidade, onde apela ao Governo para alterar a lei nesta matéria. A ideia é passar a cobrar as multas no momento da infração relativa à prática de campismo e caravanismo selvagem.
“O caravanismo selvagem está a tomar de assalto o concelho de Vila do Bispo e toda a Costa Vicentina, invadindo parques de estacionamentos das praias, estacionando junto às falésias, dormindo em rulotes, carros, carrinhas ou tendas, ‘semeando’ lixo por onde passam”, lê-se na moção, assinada pelo presidente da junta de freguesia de Sagres, Luís Miguel Paixão…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 29 DE NOVEMBRO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve