A história de Lagos está perto de ganhar novos capítulos

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Uma equipa de 40 pessoas está a participar em escavações no Monte Molião, uma colina à entrada da cidade de Lagos, onde nos últimos anos foram desenterrados importantes vestígios arqueológicos que vão permitir conhecer melhor o passado da região. Os investigadores estão empolgados com esta nova campanha, que termina no próximo dia 28 de agosto

O município de Lagos está a promover uma nova campanha arqueológica no Monte Molião – uma pequena colina que está localizada na margem esquerda da foz da ribeira de Bensafrim (junto ao Pingo Doce, à saída da cidade, pela EN125) –, onde nos últimos anos foram descobertos importantes vestígios arqueológicos que vão permitir conhecer melhor o passado da região. Este local corresponde à antiga Lacobriga, uma antiga povoação normalmente identificada como a antecessora da atual cidade de Lagos.

Desde 2006, que este sítio arqueológico tem vindo a ser estudado e alvo de campanhas arqueológicas por parte da autarquia e do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa (Uniarq), que já resultaram na descoberta de “milhares de peças” e outros importantes achados, desde o período pré-histórico até ao domínio romano. Muitos destes elementos recolhidos neste local encontram-se no museu municipal de Lagos.

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Este ano, decorre a 11ª campanha de escavações arqueológicas no Monte Molião, que arrancou em meados de julho e vai prolongar-se até ao próximo dia 28 de agosto, sendo financiada integralmente pela Câmara Municipal de Lagos, ao abrigo de um protocolo que une esta autarquia à Faculdade de Letras de Lisboa.

Os investigadores Ana Margarida Arruda, Elisa de Sousa, Carlos Pereira, Iris Dias e Francisco Gomes dirigem os trabalhos no terreno, contando ainda com a colaboração voluntária de estudantes da Faculdade de Letras de Lisboa, uma equipa que soma um total de 40 pessoas.

Dados importante sobre as ocupações antigas

O monte foi inicialmente explorado pelo arqueólogo Estácio da Veiga, no princípio do século XX, tendo sido encontrados vários elementos de cerâmica e moedas romanas, assim como uma cisterna e um grande paredão que indicava um ponto fortificado.

Em 1992, uma secção do Monte Molião foi destruída durante as obras de alargamento da Estrada Nacional 125, tendo posto em risco parte da estação arqueológica, até que, em 2005, são efetuadas as primeiras sondagens e prospeções geofísicas no local, que confirmam desde logo a sua importância histórica.

Já a investigação que tem vindo a ser efetuada sobre o sítio, nos últimos doze anos, com o suporte financeiro da Câmara Municipal de Lagos, permitiu recolher uma vasta coleção de vestígios, assim como dados importantes acerca das suas ocupações antigas, da Idade do Ferro e época romana…

Leia a notícia completa na edição em papel.

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