AAE de Lagos vai integrar nova geração de infraestruturas

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A candidatura do município de Lagos é, em toda a região, a única com avaliação de mérito do projeto e ficou posicionada dentro do limite de operações a financiar para o conjunto do país e por região, constando do projeto de decisão com uma proposta de financiamento no valor aproximado de 4,14 milhões de euros.

As intervenções previstas enquadram-se nos domínios da produção e armazenamento de energia a partir de fontes renováveis destinados ao autoconsumo e às Comunidades de Energia Renovável, mobilidade sustentável (elétrica), cobertura com soluções de comunicação 5G e medidas ativas de prevenção e proteção contra incêndios.

A candidatura apresentada pelo município de Lagos demonstrou “ter a capacidade para fornecer as necessidades de consumo das empresas instaladas na AAE e, de modo integrado, a utilização do excedente de energia no sistema de carregamento elétrico de viaturas e na alimentação dos sistemas de comunicação 5G e equipamentos contra incêndios”.

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Quanto à mobilidade sustentável (elétrica), a racionalidade do investimento previsto em pontos de carregamento elétrico de viatura prevê o efeito integrado de fatores como o volume de postos de trabalho na AAE – mais de setecentos postos de trabalho – que, segundo os pressupostos do PRR, valida a instalação de pelo menos 14 pontos de carregamento individuais (2 por cada 100 trabalhadores) e a capacidade de produção de energia através de fontes renováveis, prevista na proposta, tendo em consideração o fornecimento das necessidades de consumo da ilha de carregamento e dos vários pontos de carregamento individuais ao longo da AAE e ainda um cenário de aumento de viaturas elétricas/híbridas a 2 anos, quer ao serviço das atuais 84 empresas instaladas quer dos próprios trabalhadores.

O investimento na solução de reforço da cobertura em 5G da AAE está alinhado com os custos de referências das estruturas e equipamento da mesma tipologia e integrado na estratégia do município de fomento dum empreendedorismo de valor acrescentado tecnológico, fruto das ligações com o sistema regional de ID/Inovação, na qual está delineada a possibilidade do município vir a desenvolver um polo de inovação digital (DIH), em que Lagos pretende ser “polo aglutinador dum desenvolvimento empresarial mais inovador e baseado nas tecnologias digitais, conforme políticas locais explanadas na candidatura e projetos concretos de expansão da AAE a curto/médio prazo”.

A Área Empresarial de Lagos encontra-se localizada numa área com uma envolvente marcadamente rural, nas proximidades do Perímetro Florestal do Barão de S. João.

A AAE não dispõe ainda de qualquer tipo de mecanismo de prevenção global contra incêndios pelo que as intervenções previstas para reduzir o risco de incêndio são bastante diversificadas e formam um conjunto interligado de soluções “inteligentes” que poderão ser replicadas para outras AAE do país.

Como salienta o município de Lagos na sua candidatura, a fundamentação baseia-se “nos impactos ambientais e energéticos altamente positivos no médio-longo prazo, da maior atratividade do território em termos empresariais, dum ecossistema natural e biodiversidade mais protegido de incêndios rurais e de um ambiente social e demográfico mais favorável à qualidade de vida”.

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