Acidentes do passado ensinam a evitar mortes no futuro

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O estudo “Estradas do Algarve” apresenta um conjunto de soluções de execução “simples e rápida e de baixo orçamento”

Desde 2010 e até aos nossos dias, morreram cerca de 350 pessoas vítimas de desastre ou atropelamento nas estradas algarvias. E por detrás de cada acidente grave está uma causa. Essas mesmas causas foram analisadas ao pormenor pelo Observatório do Automóvel Clube de Portugal, que propõe pequenas obras – “simples e baratas” – para evitar mais tragédias futuras. Segundo o estudo realizado pelo observatório, um investimento inferior a 150 mil euros poderia fazer toda a diferença. A AMAL, por seu lado, também já identificou vários “erros” nas estradas municipais que pretende corrigir ou eliminar

 

Quais são os principais problemas das estradas algarvias? E como evitar que esses problemas continuem a ceifar inúmeras vidas nas rodovias do Algarve? Para responder a estas questões, o Observatório do Automóvel Clube de Portugal (ACP) apresentou um estudo, na semana passada, que incidiu na análise de seis zonas críticas e 23 troços com maior índice de sinistralidade rodoviária (troços com registos de acidentes envolvendo vítimas mortais), propondo soluções de intervenção “rápidas e de baixo custo”.

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Ao todo, o observatório refere que são precisos menos de 150 mil euros para resolver os problemas nestas vias, que são responsáveis por 38 das 331 mortes registadas no Algarve entre 2010 e 2017. Já desde o início de 2018, perderam a vida nas estradas algarvias mais 20 pessoas e cerca de uma centena ficou gravemente ferida, num total de 5.200 acidentes.

Troços convidam a pisar no acelerador

Que a região algarvia não conta com a melhor pavimentação do mundo, já todos sabemos. E o primeiro problema que nos vem à mente quando paramos para pensar em quais são os maiores problemas das estradas são os buracos. Alguns são tão grandes que até podem ser chamados de crateras. Outro problema relevante são as falhas de sinalização. Mas os inconvenientes vão muito além destas questões mais visíveis e incluem também alguns erros nos projetos de engenharia, que se transformam em verdadeiras armadilhas para os utentes.

O estudo que o JORNAL DO ALGARVE analisou à lupa indica que “o sistema viário da região estimula a adoção de velocidades de circulação pouco moderada”, ou seja, existem muitos troços nas estradas algarvias que convidam a pisar o pé no acelerador, com consequências trágicas…

(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 26 DE JULHO)

Nuno Couto|Jornal do Algarve

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