ACRAL quer AMAL a defender Comércio Tradicional

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Alargamento do funcionamento de grandes superfícies revolta comerciantes

 A Associação de Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) está revoltada com a recente decisão do Governo que permite a abertura das grandes superfícies aos Domingos e feriados. “É mais uma machadada no comércio tradicional que irá ter um impacto negativo fortíssimo”, refere a associação em comunicado.

Acima de tudo, a ACRAL lamenta que a decisão tenha sido tomada sem que todas as partes envolvidas tenham sido ouvidas e responsabiliza o Governo “por passar a «batata quente» que tinha nas mãos – através do lobby da grande distribuição – para a esfera das autarquias”.

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No caso do Algarve, a associação acredita que os impactos serão mais ruinosos para o comércio local, ou não fosse esta a região do país com maior taxa de metros quadrados de grandes superfícies por mil habitantes.

“As autarquias têm de ter consciência do impacto negativo que esta medida irá ter na nossa região e ao contrário do que foi feito no passado, tomar as medidas necessárias para evitar casos com o da Alicoop/Alisuper voltem a acontecer”, refere a associação.

“Temos de ter uma região que privilegie a economia local e não os interesses dos grandes grupos de distribuição alimentar”, prossegue.

Neste sentido, é feito um apelo direto à Associação de Municípios do Algarve para que crie diretrizes claras e defina uma política macro económica para a região relativamente a esta matéria.

Caso os apelos não sejam ouvidos e não se traduzam em medidas reais, a ACRAL receia que a luta do comércio local se torne inglória e o encerramento de inúmeras micro e pequenas empresas na região alastre a par do desemprego.

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