Águas do Algarve vai construir central de secagem de lamas em VRSA

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A empresa Águas do Algarve abriu um concurso público para a construção de uma central de secagem solar de lamas na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Vila Real de Santo António, anunciou a empresa.

As candidaturas podem ser apresentadas até ao dia 27 de janeiro. A obra tem um valor de 2,2 milhões de euros e um prazo de execução de 355 dias, realizando-se no “modelo de conceção-construção, ou seja, com a elaboração do projeto de execução por parte do empreiteiro”, lê-se na nota da empresa.

A empreitada consiste “construção de uma estufa para secagem das lamas”, incluindo o sistema de transporte das lamas desidratadas para a estufa, o sistema de remoção da estufa e o transporte para galera de armazenamento, a báscula de pesagem e a “integração da instalação no sistema de telegestão de saneamento” da Águas do Algarve.

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Segundo a empresa, a obra visa “complementar a fase sólida do sistema de tratamento da ETAR de Vila Real de Santo António” adicionando uma nova etapa de secagem solar das lamas produzidas e, assim, reduzindo “o volume e a quantidade de lamas finais a transportar para valorização ou aterro”.

A nota destaca que a empreitada apresenta mais-valias a nível ambiental, assegurando “quer uma melhor qualidade das lamas produzidas, quer uma redução do número de transportes necessário para envio das lamas a destino final, com todas as consequências positivas inerentes a esta situação”.

As lamas são um produto inevitável resultante do tratamento de águas residuais e a ETAR de Vila Real de Santo António produz anualmente “cerca de 3.600 toneladas”.

Este volume representa um “custo anual de cerca de 121.000 euros para envio a destino final, com um teor médio de matéria seca de 21%”.

Dadas as condições climatéricas da região do Algarve, nomeadamente o elevado número de dias de sol, a empresa defende que “é favorável a construção de um sistema de secagem solar de lamas que permita obter um índice de sicidade [secura] significativamente superior”, conseguindo uma “redução do volume, peso e custo de envio a destino final das lamas produzidas na ETAR”.

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