Aguiar Branco quer defesa militar conjunta com Espanha

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Ministro da Defesa colocou a questão de desenvolver maiores laços estratégicos e de edificar capacidades militares conjuntas.

O ministro da Defesa lançou ontem (4) o repto de lançar uma política de defesa conjunta com Espanha, ao intervir na abertura do ciclo de conferências dedicado ao novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional.

Segundo Aguiar Branco, a emergência da crise financeira leva a considerar a questão de um trabalho mais integrado com o país vizinho. “A pergunta que se coloca é se faz sentido Portugal trabalhar de uma forma diferente do que fez historicamente com Espanha (…) desenvolvendo uma linha mais forte de proximidade, inclusive de edificação de capacidades militares”, afirmou.

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Para o ministro, há atualmente na Europa “vários subsistemas de segurança” e uma política de partilha, pelo que tem de ser assumido que para se gastar melhor e ter uma resposta mais forte, há matérias que tocam a soberania. Um desenvolvimento estratégico mais forte com Espanha integra-se neste contexto.

E Aguiar Branco perguntou: “há uma cultura suficientemente forte de partilha interna e com países vizinhos, neste caso, Espanha, para se poder edificar despreconceituadamente e descomplexadamente aquilo que é fundamental para sermos produtores de segurança”?

“Não podemos ter a ilusão de que, sozinhos, vamos ter força para poder ser atores de segurança, já não secundários mas irrelevantes, como é exigível em termos de defesa nacional”, sublinhou.

O ministro reiterou ainda que as Forças Armadas têm de ser capazes de ter um produto operacional mais forte e que o ratio entre o que se produz e o que se gasta em despesas de funcionamento é muito largo no país. Era a esta questão a que se referia quando mencionou o problema da “sustentabilidade das FA”, indicou.

A conferência, realizada na Universidade Católica, teve como oradores Adriano Moreira e o investigador Filipe Pathé Duarte. Seguir-se-ão mais sete encontros, a realizar até ao fim do mês, no Porto, Funchal, Coimbra, Ponta Delgada, Évora, Covilhã e Braga.

Luísa Meireles (Rede Expresso)
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1 COMENTÁRIO

  1. Quase me atreveria a dizer que quando o ministro de defea soltou tal disparate, dervia ser depois de algum soculento jantar poi com essas ideias nota-se que tinha ums copos demais.

    Sr ministro, e conveniente  publicar ideias brilhantes antes de jantar, porque certos vinhos sao irresistiveis e dao lugar a disparates monumentais.

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