Albufeira cria linha de apoio psicológico para famílias e alunos

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Os alunos de Albufeira em ensino à distância e as suas famílias vão ter acesso a apoio psicológico através de um contacto telefónico denominado Linha para o Equilíbrio do Aluno e da Família (LEAF), anunciou a autarquia.

Em comunicado, a Câmara Municipal de Albufeira esclareceu que a linha se destina a “apoiar aqueles que se encontram a passar por situações de maior dificuldade educativa, derivada da alteração da rotina familiar” por causa do ensino à distância, na sequência do encerramento das escolas para conter a pandemia de covid-19.

“A intenção é a de ser um suporte no sentido de manter e promover a saúde psicológica e emocional dos alunos e o bem-estar e equilíbrio das famílias”, justificou a autarquia, que tem também disponível um serviço de apoio à gestão de materiais de ensino, como fotocópias ou impressões.

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Segundo a autarquia, a Linha para o Equilíbrio do Aluno e da Família foi criada para “apoiar aqueles que se encontram em situação de ensino à distância, alterando a rotina de toda a família”, situação que se prolonga há mais de um mês, desde o fecho das escolas, em 25 de janeiro.

“Estamos conscientes de que a tarefa de ser pai e mãe, atualmente, representa uma tarefa hercúlea, pelo que o município, com recurso aos seus técnicos, criou esta linha para atenuar os efeitos desgastantes do confinamento com uma preocupação educativa no seio das famílias”, argumentou o presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, citado na nota.

A Câmara Municipal de Albufeira indicou que o acesso ao apoio psicológico da LEAF será feito através dos números de telefone 964 585 785 e 964 585 784 entre as 10:00 e as 16:00, nos dias de semana.

Já o apoio para a gestão de materiais como fotocópias ou impressões pode ser pedido através do número 289 599 615 ou pelo email [email protected].

O atendimento para a LEAF será feito por “psicólogos educacionais” que ajudarão as famílias consoante a “problemática em questão”, precisou a mesma fonte.

“Poderão aconselhar ou realizar um apoio ao nível da área educacional, como por exemplo, em situações de dificuldade na manutenção das rotinas da casa, dependência excessiva das crianças face às tecnologias, perturbações do sono e ansiedade na gestão da vida doméstica e do estudo”, exemplificou.

A autarquia garantiu que os “técnicos estão dotados para fornecer uma melhor gestão do ensino em casa” e podem “aconselhar estratégias para apoiar os alunos a organizarem os estudos”.

Podem ainda ajudar a “interpretarem corretamente as tarefas propostas pelos professores e a conhecer limites e abrangência no apoio que podem dar aos seus educandos” ou a “encaminhar determinados casos para outras linhas de apoio” em caso de necessidade, concluiu.

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