Albufeira planta sobreiros para celebrar a floresta

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A iniciativa, que decorreu na passada sexta-feira, dia 26 de novembro, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Albufeira, José Carlos Rolo, e da responsável do Centro de Ciência Viva do Algarve, Cristina Veiga-Pires. Em 2011, a Assembleia da República atribuiu ao sobreiro o estatuto simbólico de “Árvore Nacional”, chamando a atenção para o seu valor económico, social e ambiental.

O Dia da Floresta Autóctone, que se celebra anualmente a 23 de novembro, foi instituído com o objetivo de promover e divulgar a importância da conservação das florestas naturais, nomeadamente das espécies que fazem parte do património natural português.

A data foi escolhida por se considerar ser um dia mais adaptado às condições climatéricas do nosso País para se proceder à sementeira ou plantação de árvores, em alternativa ao Dia Mundial da Floresta, 21 de março, que foi criado inicialmente para os países do Norte da Europa, uma vez que a plantação de árvores durante a primavera em Portugal apresenta, frequentemente, uma baixa taxa de sucesso devido ao aumento das temperaturas e à fraca pluviosidade que se faz sentir antes do início do verão.

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Para assinalar a data, o Município de Albufeira e o Centro Ciência Viva do Algarve, decidiram proceder à plantação de 10 sobreiros, oferecidos por aquela entidade à autarquia, e que foram plantados na passada sexta-feira, dia 26 de novembro, na Quinta do Alpouvar, junto às Hortas Comunitárias.

Refira-se que as bolotas dos 10 sobreiros plantados na Quinta de Alpouvar foram recolhidas em novembro de 2019, em Monchique, e germinadas nas instalações do Centro de Ciência Viva do Algarve. Cada sobreiro tem em média 20 cm de altura, mas só daqui a 25 anos será possível proceder à primeira extração de cortiça. Para o plantio foram usadas pastilhas Ectoplant Protecção, gentilmente oferecidas pela empresa Silvitec, que presta serviços e consultoria nas áreas da preservação, proteção e produção dos espaços Agro-Florestais. A pastilha irá permitir uma maior proteção à raiz das plantas, aumentando a taxa de sucesso das plantações.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira sublinha que a ação se reveste de enorme simbolismo, uma vez que a preservação e plantação de espécies autóctones como o sobreiro – uma árvore de crescimento lento e grande longevidade, com mecanismos de adaptação que lhe permitem sobreviver a altas temperaturas e à escassez de água típica dos climas mediterrânicos – “constitui uma mais-valia no que respeita à conservação da natureza e da biodiversidade, produção de oxigénio, fixação de gases com efeito de estufa, proteção do solo e dos aquíferos, bem como na recuperação das áreas ardidas”.

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