Albufeira, Sesimbra e Lisboa recuam dois passos no desconfinamento

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Albufeira é um dos três concelhos do País que vão dar dois passos atrás relativamente à atual fase de desconfinamento no País, a par de Lisboa e Sesimbra e, caso os números de infeção se mantenham assim, na próxima semana serão mais 16 municípios a recuar, alertou a ministra de Estado e da Presidência.

Falando no final do Conselho de Ministros de hoje, Mariana Vieira da Silva identificou ainda Lagos e Loulé como os dois concelhos algarvios que terão regras distintas do resto do País, lista de que fazem parte outros 23 concelhos: Alcochete, Almada, Amadora, Arruda dos Vinhos, Barreiro, Braga, Cascais, Grândola, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odemira, Odivelas, Oeiras, Palmela, Sardoal, Seixal, Setúbal, Sines, Sintra, Sobral de Monte Agraço e Vila Franca de Xira.

Albufeira, Lisboa e Sesimbra estão no nível de risco muito elevado de transmissibilidade da covid-19, que identifica os concelhos que registem, pela segunda avaliação consecutiva, uma taxa de incidência superior a 240 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 480 se forem concelhos de baixa densidade populacional).

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Mariana Vieira da Silva anunciou que Portugal vai travar o desconfinamento previsto. Após o conselho de ministros desta quinta-feira, a ministra anunciou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva disse que “Portugal encontra-se claramente na zona vermelha da nossa matriz, pelo que tem níveis de incidência preocupantes”, Vieira da Silva diz que “não temos condições para avançar”.

Segundo disse, a incidência de novos casos de infeção por cem mil habitantes está, atualmente, nos 129,6 e o índice de transmissibilidade do vírus (Rt) nos 1,18 no território continental.

No próximo fim de semana, a Área Metropolitana de Lisboa volta a ter restrições à circulação. Para sair desta região, para além das exceções anteriores, passa a ser possível também apresentar um teste com resultado laboratorial, seja antigénio ou PCR. Ou seja, os autotestes, que qualquer um pode fazer em casa, não são válidos para esta situação. Até aos 12 anos não é necessário apresentar teste.

O nível de risco elevado aplica-se aos concelhos que registem, pela segunda avaliação consecutiva, uma taxa de incidência superior a 120 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 240 se forem concelhos de baixa densidade populacional).

O governo prolongou também a situação de calamidade em Portugal continental até 11 de julho, no âmbito do combate à pandemia de covid-19.

“O Conselho de Ministros aprovou hoje a resolução que prorroga a situação de calamidade em todo o território nacional até às 23:59 do próximo dia 11 de julho e que altera as medidas aplicáveis a determinados concelhos no âmbito da situação de calamidade”, afirmou Mariana Vieira da Silva, na conferencia de imprensa realizada após o Conselho de Ministros.

A situação de calamidade, nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Proteção Civil, entrou em vigor a 1 de maio e tem sido renovada quinzenalmente. A atual situação de calamidade termina às 23:59 de domingo.

Apoios aos setores mais afetados mantêm-se até ao fim do processo de desconfinamento

Os apoos aos setores da economia mais afetados pela pandemia de covid-19 vão manter-se até ao fim do processo de desconfinamento, que não avança esta semana, anunciou ainda a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

“Relativamente aos apoios económicos, aquilo que queria dizer é que, naturalmente, esta decisão que hoje tomamos [de não avançar no desconfinamento] significa que se vão manter os apoios aos setores mais afetados, que estão neste momento em curso e que tinham uma data prevista que acompanhava o fim do processo de desconfinamento. Uma vez que ele ainda não ocorreu, os apoios vão manter-se”, esclareceu.

“Os apoios serão prolongados em termos que o senhor ministro da economia anunciará”, acrescentou também.

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