Moção recomenda ao Governo a realização da totalidade dos trabalhos previstos e não apenas o desassoreamento do troço entre a foz e a ponte internacional do Guadiana
.
A Assembleia Municipal de Alcoutim aprovou uma moção em que recomenda ao Governo a “execução urgente” da totalidade dos trabalhos previstos no âmbito do desassoreamento do rio Guadiana.
No final do mês de março, as autoridades de Portugal e da região espanhola da Andaluzia chegaram a acordo para avançar com a dragagem do rio Guadiana, com a assinatura de um memorando de entendimento pelo diretor da Agência Pública dos Portos de Andaluzia e pelo diretor-geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos do Ministério da Agricultura e do Mar. No entanto, alegadamente devido a dificuldades financeiras do Governo, os trabalhos deverão ser levados a cabo, para já, apenas, entre a foz e a ponte internacional do Guadiana. Ou seja, o desassoreamento no troço até ao Pomarão (concelho de Mértola), incluindo a passagem pelo município de Alcoutim, deverá continuar adiado.
Para a Assembleia Municipal de Alcoutim, a navegabilidade do Rio Guadiana, entre Vila Real de Santo António e Pomarão, “assume uma importância fundamental para a dinamização do tecido socioeconómico dos concelhos ribeirinhos de Espanha e Portugal”. Aquela órgão considera ainda que “os trabalhos previstos são decisivos para melhorar a oferta de serviços e proporcionar a melhoria das condições de navegação e de segurança das inúmeras embarcações de recreio que demandam o grande rio do Sul”.
Neste sentido, a moção agora aprovada vem manifestar a preocupação sentida em Alcoutim com “o adiamento sucessivo dos trabalhos de desassoreamento e melhoramento da navegabilidade do canal internacional de navegação do Rio Guadiana”. A Assembleia Municipal de Alcoutim solicitou ainda ao Governo o “envio urgente” da listagem dos trabalhos previstos e da informação das datas previsíveis para o arranque e conclusão dos trabalhos.
.
