Neste estudo, o Banco de Portugal identifica sete municípios onde cada caixa automática servia, em média, mais de 100 quilómetros quadrados de território. Entre os município com uma situação particularmente crítica está Alcoutim, juntamente com Mogadouro e Vinhais (Bragança), Idanha-a-Nova (Castelo Branco), Mértola e Ourique (Beja) e Alandroal (Évora).
Apesar de a cobertura de caixas automáticas e balcões continuar a ser ampla, e porque o numerário continua a ter um papel muito relevante em Portugal, o Banco de Portugal considera que é importante “iniciar uma reflexão a médio prazo sobre os mecanismos destinados a mitigar adversidades decorrentes de uma eventual contração da rede e sobre o posicionamento dos ‘stakeholders’ perante futuras falhas de mercado”, defendeu.
Paralelamente, a instituição continuará a monitorizar a evolução da rede e, juntamente com outras partes envolvidas, tomará medidas para fazer face aos desafios já identificados, de modo a preservar a liberdade de escolha entre instrumentos de pagamento e a inclusão financeira.