Alerta máximo: 700 mil alunos retirados das escolas de Los Angeles devido a ameaça de bomba

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Mais de 900 escolas públicas de Los Angeles foram encerradas esta terça-feira devido a uma ameaça de bomba, já depois do início das aulas. Segundo o jornal “Los Angeles Times”, a ameaça foi dirigida a um elemento da direção do distrito escolar, tendo as autoridades considerado a ameaça “inespecífica”, mas “credível”.

As autoridades locais agendaram para as 10h (18h em Lisboa) uma conferência de imprensa para fazerem o ponto de situação.

Também a rede escolar de Nova Iorque recebeu uma ameaça, mas que foi considerada “pouco credível”, pelo que as escolas continuaram a funcionar normalmente, adiantou ao Expresso Rebecca Callahan, porta-voz do FBI para esta região.

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“Isto é uma ameaça rara. E estamos sempre a receber ameaças. Não foi dirigida a uma, duas ou três, mas a várias escolas, razão pela qual tomámos esta medida”, declarou o responsável do sistema escolar de Los Angeles, Ramon Cortines, citado pela Reuters.

Também Lourdes Arocho, porta-voz do FBI, falou ao Expresso em “ameaça rara”, pelo facto de a mesma mensagem ter sido enviada para várias escolas, referindo “mochilas e embalagens suspeitas”.

A direção do distrito escolar está a pedir aos pais e encarregados de educação para apresentarem os documentos de identificação quando forem buscar os filhos às escolas.

Ainda que as ameaças em escolas sejam uma situação frequente, até por se estar em altura de testes, as características destas mensagens em particular justificam, segundo Lourdes Arocho, que os estabelecimentos de ensino se mantenham encerradas “por precaução”. Reabrirão amanhã, disse, “caso se comprove que não há qualquer risco”.

Esta medida atinge 700 mil alunos e acontece sensivelmente duas semana depois de dois atiradores terem assassinado 14 pessoas no Inland Regional Center – um centro de apoio a doentes mentais – em San Bernardino, na Califórnia.

O ataque terrorista foi levado a cabo por Syed Rizwan Farook, de 28 anos, e Tashfeen Malik, de 27, um casal que jurou fidelidade ao autoproclamado Estado Islâmico (Daesh).

Mafalda Ganhão, Liliana Coelho e Marta Gonçalves (Rede Expresso)

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