Algarve à espera de respostas sobre a exploração de petróleo

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Vários grupos envolvidos na luta contra a exploração de petróleo e gás na região algarvia vão protestar em frente à Assembleia da República, no próximo dia 23 de fevereiro, para tentar travar o primeiro furo ao largo de Aljezur. Nesse dia, os deputados voltam a discutir o assunto e o Governo será novamente pressionado a revelar as suas reais intenções

Na próxima quinta-feira, dia 23 de fevereiro, a questão da prospeção e exploração de petróleo vai voltar a ser discutida na Assembleia da República (AR). Para esse dia está marcada uma audição no Parlamento, onde os membros do Governo serão questionados e “convidados” a revelar mais pormenores sobre os contratos estabelecidos com as petrolíferas e as suas intenções futuras neste campo.

À porta da AR estarão vários movimentos anti-petróleo da região, que querem ver “todos” os contratos anulados.

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A mesma opinião já foi manifestada pelo presidente da Câmara de Aljezur, José Amarelinho, após o executivo de António Costa ter aprovado a licença de prospeção e exploração de petróleo ao largo deste concelho, no passado dia 11 de janeiro. Ou seja, o consórcio formado pela ENI/Galp está autorizado a fazer o primeiro furo no Algarve (e no país), mesmo depois de 42 mil pessoas terem manifestado a sua oposição à perfuração numa consulta pública, realizada em agosto de 2016.

“Tudo fazia crer que, à semelhança da decisão tomada em relação aos contratos da Repsol/Partex e Portfuel – anulação –, o Governo decidisse de igual forma quanto à possibilidade do primeiro furo em águas profundas, ao largo de Aljezur e de toda a área do Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina. Assim não foi! E não se entende!”, lamenta o autarca socialista…

(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – DIA 16 DE FEVEREIRO)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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