Algarve acorda calmo mas há muito para limpar depois da tempestade de ontem

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Fotos: Adriana Filipa

As autarquias de Albufeira, Loulé, Portimão, Olhão e Silves, assim como centenas de moradores e comerciantes afetados pelas inundações de ontem, já estão a proceder às operações de limpeza, que deverão prolongar-se pelo menos durante uma semana.

Os estragos ainda não estão contabilizados, mas a avaliar pela destruição causada por aquela que já é considerada uma das piores inundações na região nos últimos cinquenta anos, deverão ser bastante avultados.

Uma das zonas mais afetadas pelas enxurradas foi Albufeira, onde a câmara municipal e a associação de comerciantes já adiantaram que pretendem avançar com um pedido de declaração de calamidade pública. Neste concelho há várias pessoas desalojadas pelas inundações.

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Se o Estado aprovar este pedido, serão injetados dinheiros públicos na recuperação das zonas afetadas pelas inundações.

Este domingo, a baixa da cidade de Albufeira parecia uma verdadeira ribeira, uma situação que se repete frequentemente neste local, mas raramente com a dimensão que atingiu ontem, com lojas, bares e restaurantes completamente destruídos pela força da água. Também as janelas e as paredes de vários edifícios ficaram estragados devido às cheias.

Entretanto, um idoso continua desaparecido desde a tarde de ontem, na zona de Boliqueime. A GNR encontrou a viatura submersa e sem ocupantes, mas continua sem saber onde se encontra o homem, que terá saído de casa para fazer compras.

Nuno Couto

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