Algarve desceu sete posições no índice global de desenvolvimento regional

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O presidente da Área Metropolitana do Algarve (AMAL) criticou hoje a forma como foram negociados os fundos europeus para o Algarve, região que desceu sete posições no índice global de desenvolvimento regional em 2007 face ao ano anterior.

O Algarve, a par com a Beira Interior Norte, desceu sete posições no índice global de desenvolvimento regional, segundo os dados referentes a 2007, disponibilizados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O índice global de desenvolvimento regional é o resultado do comportamento conjunto das vertentes competitividade, coesão e qualidade ambiental naquelas sub-regiões.

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“Nós temos informação desse tipo de evolução estatística e isso vem dar nota de que aquilo que foi negociado em 2003/2004 relativamente aos parâmetros do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), que está em vigor, não foi uma boa negociação”, disse à agência Lusa o presidente da AMAL, Macário Correia.

Segundo o presidente da AMAL, o Algarve devia ter sido melhor apoiado na fase dos fundos europeus.

“Estamos obviamente a constatar a verdade que sentíamos e que agora já é tarde para emendar, porque o pacote do chamado QREN está fechado e o Algarve [está] com dificuldades de investimento”, acrescentou.

“A Espanha, por exemplo, tratou a estatística de outra maneira e obteve para a região da Andaluzia o objetivo de convergência, ou seja o máximo de financiamento”, recordou Macário Correia, lamentando que no Algarve as coisas não tenham sido conduzidas “da melhor maneira”.

Na opinião do presidente da AMAL – organismo que congrega as 16 autarquias algarvias – o Algarve tem “carência de investimentos”, “carência vária de equipamentos” e a negociação que foi feita para QREN deixou a região de fora daquilo que é a margem mais expressivas em termos de incentivo ao investimento.

Alguns aspetos não foram tidos em conta nos índices estatísticos e agora confirma-se que há de facto uma descida relativa, o que leva a uma preocupação clara”, observa o também autarca de Faro.

A Grande Lisboa, Pinhal Litoral, Beira Interior Sul e Baixo Vouga foram em 2007 as sub-regiões com os maiores índices globais de desenvolvimento regional do país, enquanto o Alto Trás-os-Montes, Tâmega e Açores estavam no final da tabela.

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