Algarve foi região portuguesa com maior aumento de desemprego em outubro

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O Algarve foi a região portuguesa em que se registou o maior aumento de desemprego no mês de outubro relativamente ao mesmo mês do ano anterior, com mais 134,2%, mês em que, a nível nacional, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 34,5%.

De acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de outubro estavam registados, nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, 403.554 desempregados.

Este número representa 71,8% de um total de 561.829 pedidos de emprego.

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O total de desempregados registados no país foi superior ao verificado no mesmo mês de 2019 (mais 103.535 ou 34,5%) e inferior ao mês anterior (menos 6.620 ou 1,6%).

Para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019 (variação absoluta) contribuíram todos os grupos do ficheiro de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário.

A nível regional, no mês de outubro de 2020, o desemprego registado aumentou na generalidade das regiões, com exceção para a Região Autónoma dos Açores.

Na região dos Açores, ao contrário de todas as outras regiões portuguesas, o número de desempregados inscritos não aumentou, mas decresceu (-0,8%).

O número de jovens desempregados (com menos de 25 anos) alcançou os 49.525 (12,3% do total), numa subida de 46,2% face ao mesmo mês de 2019 e de 1,8% face a setembro.

No que respeita à atividade económica de origem do desemprego, dos 344.821 desempregados que, no final do mês de outubro, estavam inscritos como candidatos a novo emprego nos serviços do IEFP do continente, 72,5% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (28,7%), 20,7% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a construção (6,2%), e ao setor agrícola pertenciam 4,0% dos desempregados.

O desemprego aumentou nos três setores de atividade económica face ao mês homólogo de 2019, com aumento mais pronunciado no setor serviços (42,3%), sinaliza o IEFP.

A desagregação deste setor de atividade económica, refere, permite observar que as subidas percentuais mais acentuadas, por ordem decrescente, se verificaram nas atividades de alojamento, restauração e similares (83,1%), transportes e armazenagem (63,3%) e atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (49,9%).

No final de outubro de 2020, as ofertas de emprego por satisfazer totalizavam 15.294, nos Serviços de Emprego de todo o país.

Este número corresponde a uma redução anual (de menos 2.602 ou 14,5%) e a um aumento mensal (de 896 ou 6,2%) das ofertas.

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