Algarve teme “impacto brutal” da greve em pleno verão

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A partir da próxima segunda-feira, 12 de agosto, o Algarve pode “parar” com mais uma greve dos motoristas de matérias perigosas. Depois do “susto” em abril, o plano de emergência prevê apenas mais dois postos a funcionar durante a greve, o que deixa adivinhar o “caos” na região durante o pico do verão. Os empresários dizem ao JORNAL do ALGARVE que estão a preparar-se para o impacto desta greve, mas não escondem que esperam uma “situação muito difícil” por tempo indeterminado

A greve agendada para o próximo dia 12 de agosto ameaça paralisar a região, pois este é precisamente o chamado “pico do verão”, ou seja, uma das semanas mais movimentadas no Algarve. E, até agora, tudo indica que a paralisação será por tempo indeterminado, isto é, ninguém sabe quando vai terminar…!

Apesar de ainda estarem em curso negociações privadas entre a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e os sindicatos (Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas e Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias), a greve parece inevitável.

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Em abril, a paralisação dos condutores de matérias perigosas secou a maioria das bombas da região em dois dias. A rede de postos de emergência da altura – 20 bombas espalhadas por toda a região –, não foram suficientes para responder às necessidades da população.

Ora, para esta greve, os serviços mínimos decretados para o Algarve são de 22 postos de emergência, apenas mais dois do que em abril, o que deixa adivinhar novamente uma situação caótica no Algarve, que pode ter impactos negativos em toda a economia regional.

Empresários esperam “situação difícil”

Em declarações ao JORNAL do ALGARVE, Vítor Neto, presidente do NERA – Associação Empresarial da Região do Algarve, revela que “os empresários estão a preparar-se para enfrentar uma situação muito difícil, porque não podem viver na expetativa ou na ilusão de que tudo se irá resolver”.

“Não há qualquer sinal de que a greve será anulada, pelo contrário. Há muitas ameaças de parte a parte (sindicatos e ANTRAM) e também não sabemos qual será a eficácia da intervenção do Governo…

Leia a notícia completa na edição em papel.

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