Algarve volta a ser a região com mais praias com bandeira azul

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A Bandeira Azul vai ser hasteada este ano em 87 praias algarvias, menos uma que o ano passado, num total de 360, sendo a região portuguesa mais abrangida por esta iniciativa, anunciou a coordenação nacional do Programa Bandeira Azul. 

O Algarve é a região com mais bandeiras azuis que serão hasteadas, seguido da zona Norte com 76, Tejo com 57, Centro com 46, Alentejo com 36, Açores com 42 e Madeira com 16. 

O concelho algarvio com maior número de bandeiras azuis é Albufeira com 24, seguido de Loulé e Vila do Bispo com 11, Portimão 7, Lagoa 6, Vila Real de Santo António, Tavira, Olhão, Faro e Aljezur com quatro, Castro Marim com três e Silves com duas. 

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As distinções deste ano contemplam 322 praias costeiras, mais cinco do que em 2019, e 38 fluviais, mais três do que no ano passado. 

Quanto a regulamentos de segurança, o presidente da Associação Bandeira Azul Europa, José Archer, realçou que a associação criou “um critério excecional, transitório e temporário” segundo o qual cabe aos responsáveis pela praia, pela marina ou pela embarcação galardoada implementar no seu espaço as regras extraordinárias determinadas pelas autoridades de saúde. 

“Quando há Bandeira Azul, e enquanto estiver hasteada, é seguro frequentar”, afirmou, salientado que a fruição destes espaços públicos vai depender da responsabilidade de cada um. 

Enquanto as medidas concretas para o uso das praias ainda estão em preparação, o apelo da associação é, desde já, que “as pessoas olhem bem para as recomendações, porque o bom funcionamento desta época e das zonas balneares vai depender do comportamento de cada um”. 

O responsável destacou ainda que, entre as medidas, está previsto que “os postos de primeiros-socorros que existiam nas praias terão de ter material de proteção para qualquer pessoa que necessite”. 

No entanto descartou a existência de uma cabine de isolamento para possíveis infetados “porque não fará sentido, numa praia aberta, ter uma cabine de isolamento para colocar alguém, caso seja necessário”. 

José Archer salientou ainda que a diversidade das praias é imensa e que quando se fala em medidas de adaptação às regras significa que as autoridade locais têm de adaptar as recomendações gerais à realidade local, “para que, por um lado, possam ser e sejam facilmente apreendidas e motivo de adesão pelas pessoas e sejam facilmente implementadas e monitorizadas”. 

“Vai depender essencialmente do bom comportamento de cada um do respeito pelos outros do cuidado consigo próprio da observação das recomendações que vierem a ser determinadas”, disse. 

“De outra forma vemos com dificuldade que, de facto, isto possa funcionar bem”, considerou, salientando que até agora “há um trabalho muito sério de preparação”. 

Alertou em especial para os comportamentos em praias não vigiadas e fora das zonas concessionadas, onde será mais difícil implementar medidas. 

As cerimónias do hastear da bandeira azul decorrem no dia 15 de junho, em Loulé e Portimão. 

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