Almargem e autarquia de Loulé protegem ribeira do Cadoiço

ouvir notícia

“Cadoiço Vive” é mais recente projeto da Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve (Almargem), em conjunto com a autarquia de Loulé, aprovado pelo Fundo Ambiental e com o objetivo de proteger a ribeira do Cadoiço e a sua área envolvente, anunciou a associação.

No âmbito do programa “Conservação da Natureza e da Biodiversidade — Melhoria do conhecimento e do estado de conservação do património natural”, este projeto tem como estratégia a conservação da natureza e a renaturalização de ecossistemas até 31 de dezembro.

“Consciente do grande potencial da área em questão, em plena cidade de Loulé, quer ao nível paisagístico quer ao nível natural, pelas suas singularidades com especial destaque para a cascata, a Almargem quer contribuir para que a população louletana se volte a apaixonar por esta ribeira e que a volte a utilizar como espaço de usufruto e lazer”, refere a associação em comunicado.

- Publicidade -

Atualmente, a zona da ribeira está num estado de degradação ambiental devido à crescente infestação por espécies de flora invasoras, o que faz com que este projeto pretenda atuar na renaturalização e no reforço da flora ripícola e da fauna silvestre.

Nesta intervenção, prevê-se que sejam removidos os principais focos de plantas exóticas invasoras, a plantação e sementeira de espécies autóctones (nativas) e a aplicação de técnicas de engenharia natural para estabilizar as margens da ribeira.

Já para aumentar as condições de fixação de espécies-alvo de fauna silvestre, serão colocadas caixas-ninho adaptadas para as diferentes espécies de aves, hotéis para insetos polinizadores e abrigos para morcegos.

“A Almargem e a Câmara Municipal de Loulé estão empenhadas em dar continuidade às ações iniciadas neste projeto, assegurando a manutenção dos abrigos instalados e do estado da flora ripícola através de ações concertadas de voluntariado ambiental inseridas no programa de educação ambiental municipal e outras iniciativas relevantes”, conclui a associação.

Este projeto conta com o apoio técnico e científico da Universidade do Algarve, da Universidade de Coimbra, da Associação Tagis, da Associação Vita Nativa, da empresa Engenho e Rios e do biólogo Mário Carmo.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.