AMAL e RTA querem que seja revista contabilização de casos positivos

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Os presidentes da Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL), António Miguel Pina, e do Turismo do Algarve, João Fernandes, subscrevem os apelos dos Presidentes das Câmaras Municipais de Loulé e de Albufeira ao Governo para que seja revista com urgência a forma de contabilização do número de casos positivos de Covid-19, no sentido de os casos nacionais detetados serem efetivamente atribuídos ao local de residência e não ao destino visitado, penalizando os concelhos mais procurados pelos turistas.

 «Como relembra o presidente da Câmara Vítor Aleixo, o próprio Primeiro-Ministro esclareceu que os casos nacionais de Covid-19 devem ser atribuídos ao concelho onde as pessoas residem e não ao local de visita onde são detetados, falseando o rácio entre o número de positivos e a população residente e penalizando os concelhos que mais turistas recebem nesta altura do ano, como são os casos de Loulé e de Albufeira», concretiza o presidente da AMAL, António Miguel Pina.

«Face a esta incongruência no cálculo dos rácios, que sentido faz o anunciado recuo dos municípios de Loulé e Albufeira no processo de desconfinamento, voltando a aplicar regras em vigor no passado, como por exemplo o encerramento dos restaurantes às 22h30, que vão castigar ainda mais a economia regional em plena época alta do turismo balnear?», interroga o presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes.

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«É urgente pôr fim ao empolamento estatístico do número de casos, na medida em que para além da injusta aplicação de medidas mais restritivas aos concelhos com maior atividade turística, há também a considerar a avaliação que os nossos mercados emissores externos fazem do Algarve, enquanto principal região nacional de destino para férias no verão», conclui o responsável pelo turismo algarvio.

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