AMAL exige devolução de 1,3 milhões de euros dos ventiladores

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A AMAL vai exigir a devolução dos 1,3 milhões de euros que custaram os 30 ventiladores adquiridos no
ano passado para reforçar o combate da covid-19 na região, que nunca funcionaram e “não cumprem
com todos os parâmetros necessários”, segundo disse ao JA o presidente da associação de municípios,
António Miguel Pina.

As autarquias da região, juntamente com o Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) e o
Algarve Biomedical Center (ABC) exigem agora à empresa chinesa a devolução dos cerca de 1,3 milhões
de euros investidos.

“O CHUA testou os aparelhos, mas não cumpriram com todos os parâmetros”, revelou o presidente da
Comunidade Intermunicipal do Algarve (AMAL).

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O também presidente da Câmara de Olhão acrescenta ainda que, após ter sido detetada a anomalia, a
empresa chinesa tentou solucionar o problema “remotamente”, mas acabou por enviar a Portugal dois
técnicos.

Após novos testes, os ventiladores continuaram a não cumprir com os parâmetros necessários e foi
exigida a devolução do dinheiro, que no futuro “poderá ser investido em outro tipo de equipamento
hospitalar necessário”.

“Felizmente, o Governo fez uma encomenda grande de ventiladores. Neste momento não se prevê a
necessidade de mais ventiladores no Algarve. Apesar de estarmos no pico, estão apenas 14 a ser
utilizados”, adiantou António Pina.

Segundo revela fonte da Administração Regional de Saúde do Algarve (ARS) ao JA, os ventiladores,
“antes de serem utilizados, têm de ter uma certificação de utilização” e que este tipo de processo
“acontece um pouco por todo o país”.

Este problema está a tentar ser resolvido desde o mês de julho do ano passado.

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