AMAL exige “suspensão imediata” das demolições na Ria Formosa

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Os autarcas do Algarve deliberaram exigir e apresentar ao Governo um pedido de “suspensão imediata” do plano de demolições previsto para os núcleos dos Hangares e Farol, na Ilha da Culatra e irão exigir a “clarificação de objetivos” da Sociedade POLIS.

A decisão foi aprovada, por unanimidade, numa reunião que teve lugar na sede da AMAL esta terça-feira.

A prorrogação da Sociedade Polis Litoral Ria Formosa por mais um ano, a recente afirmação do ministro do Ambiente referente à ação do Governo que parece pouco diferir da postura do anterior elenco governativo, bem como outros sinais “pouco tranquilizadores” quanto ao programa de demolições, estão na origem desta tomada de posição por parte dos municípios algarvios.

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Perante o anúncio da ação da POLIS por mais um ano, a AMAL e os autarcas algarvios exigem confirmações concretas sobre os objetivos e o plano de atuação da sociedade, admitindo suspeitar da permanência da intenção de demolir todo o edificado, incluindo os aglomerados dos Hangares e Farol Nascente, implantados em áreas sem ação direta do mar.

A AMAL reforça a urgência de explicações “uma vez que se instalou um sentimento de incerteza entre as populações residentes nas chamadas ilhas barreira e que muitas das edificações em risco de demolição correspondem a prédios inscritos na matriz”, explica aquela entidade em comunicado enviado às redações.

Além disso, as medidas de proteção do património natural da Ria Formosa “devem, em paralelo, defender o património e os interesses das comunidades residentes, que em muitos casos vivem dos recursos da própria Ria Formosa”, conclui a AMAL.

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