O Estado Islâmico poderá ter decidido avançar com a decapitação de Peter Kassig devido ao facto de o cidadão norte-americano ter-se recusado a ler para um vídeo uma mensagem a condenar o ocidente. A informação foi avançada pelo “Daily Mail”.
Peter Kassig – o norte-americano de 26 anos que fundara uma organização de assistência a refugiados e que adoptara o nome Abdul-Rahman Kassig após se ter convertido ao islão – surgiu a ser decapitado num vídeo divulgado domingo pelo Estado Islâmico, tornando-se o quinto ocidental a ser vítima deste tipo de crime.
Os serviços de informação ocidentais acreditam já ter conseguido apurar a identidade de cinco militantes do Estado Islâmico que surgem no vídeo da decapitação.
Um britânico identificado anteriormente – conhecido como “Jihadi John” – terá voltado a ser o perpetrador da decapitação. Outro britânico envolvido será Nasser Muthana, um estudante de medicina de Cardiff, de 20 anos. O seu pai começou por indicar que o identificara no vídeo, embora tenha mudado entretanto de opinião.
O ministro do Interior francês indicou que Maxime Hauchard, de 22 anos, um estudante que residia na Normandia antes de se alistar no Estado Islâmico, é um dos outros homens. Existe ainda um segundo francês identificado, mas cuja identidade não foi revelada.
Também as secretas alemãs não libertaram a informação sobre a identidade do alegado jihadista germânico.
Nesta fase, as autoridades estão a usar um software de reconhecimento para proceder às identificações.
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