O Município de Loulé repudiou hoje o abate o abate de centenas de pinheiros mansos num terreno junto à praia do Ancão, que qualifica de “atentado ambiental” e afirma que a ação “não pode passar impune”.
A autarquia esclarece que aquela ação “não foi realizada ao abrigo de qualquer operação urbanística, sujeita a controle prévio da Câmara Municipal de Loulé”.
“Mais se esclarece que sobre o terreno em referência não está, neste momento, nem esteve num passado recente, em apreciação nesta edilidade qualquer pedido de licenciamento de qualquer operação urbanística”, acrescenta a autarquia, garantindo que o abate massivo de árvores “já foi devidamente sinalizado junto do ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas -, entidade com as competências fiscalizadoras nesta matéria, para atuação em conformidade”.
Não obstante, a Câmara Municipal considera que “a intervenção levada a cabo de corte massivo e indiscriminado de inúmeros pinheiros e outras árvores saudáveis de grande porte, a coberto de ‘trabalhos de limpeza’, configura um verdadeiro atentado ambiental que não pode passar impune”.
Independentemente das medidas que venham a ser determinadas pelo ICNF, a Câmara Municipal de Loulé anuncia que irá contactar o proprietário exigindo, como medida mitigadora, a imediata replantação de espécimes de porte idêntico, em todas as áreas afetadas pela intervenção.