António Eusébio defende mais apoio para as instituições sociais

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António Eusébio, líder do PS-Algarve

O presidente do PS Algarve, António Eusébio, reuniu-se esta semana com o presidente do Secretariado Regional de Faro da União das Misericórdias Portuguesas, João Manuel Amado, para debater o estado social da região.

A reunião, que tinha sido solicitada pelo líder dos socialistas, decorreu no espaço da Santa Casa da Misericórdia de Portimão, da qual João Manuel Amado é provedor.

António Eusébio manifestou a sua preocupação com a situação com que cidadãos e famílias algarvias se confrontam e a capacidade de resposta que as instituições sociais, nomeadamente as Misericórdias, detém para colmatar tais necessidades.

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“Sabemos que neste momento difícil os cidadãos e as famílias procuram ajuda junto das autarquias mas também junto das instituições sociais, para as situações mais prementes. Preocupa-nos a capacidade destas instituições sociais em dar resposta às necessidades das pessoas até porque também estas têm recursos limitados e muitas dependem da efetivação de acordos com o Estado”, referiu António Eusébio.

“O regular funcionamento destas instituições é fundamental para poder apoiar as famílias e os cidadãos com maiores fragilidades sociais e importa que o governo central as percecione como parceiras e como suporte social fundamental, dando-lhe capacidade de ampliar as respostas sociais na exata medida das necessidades sentidas”, defendeu o líder dos socialistas algarvios.

António Eusébio ouviu de João Manuel Amado que algumas famílias estão com dificuldades objetivas em continuar a pagar a sua comparticipação nas despesas com os familiares, nomeadamente idosos. E que algumas das famílias que tinham os seus idosos em lar privado, nos últimos anos, têm vindo a solicitar a transferência para outro lar onde existe a comparticipação da Segurança Social.

João Amado identificou ainda outras questões importantes para o funcionamento das Misericórdias e capacidade de resposta aos pedidos com os quais são confrontados quase diariamente: aumentar o apoio social domiciliário e integrar a componente social nas equipas de cuidados continuados integrados domiciliários; aproveitar os equipamentos existentes nas misericórdias que se encontram constrangidos pela dificuldade em proceder ao respetivo licenciamento, entre outras.

António Eusébio salientou a relevância social e da economia social destas instituições, a par das demais instituições particulares sem fins lucrativos, defendendo que a administração central “deve ajudar a criar condições para a sustentabilidade destas e para que possam exercer em pleno a sua função social, ainda mais num contexto complexo como aquele por que o país e a região estão a passar”.

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