Com 98,25% de votos a favor, a assembleia geral da PT aprovou a alteração ao acordo de fusão com a brasileira Oi, que diminui a posição dos acionistas da empresa portuguesa. Os trabalhos começaram pelas 16h30 e terminaram por volta das 21h20. Os acionistas presentes representaram 46% do capital.
Henrique Granadeiro, o presidente demissionário da PT SGPS, entrou acompanhado de um segurança da empresa, o que não é habitual. Foi a última assembleia geral de Granadeiro. Antes do fim, fez um balanço do seu período à frente da empresa.
Rafael Mora, vice-presidente da Ongoing, defendeu que a fusão entre a PT e a Oi é a melhor solução. E assegura que só tomou conhecimento do investimento de 897 milhões de euros da PT na Rioforte, empresa do grupo Espírito Santo (GES), pela imprensa.
“Tomei conhecimento do investimento da PT na Rioforte pelo Expresso no dia 26 de junho e fiquei tão indignado como qualquer acionista”, afirmou, à porta da assembleia geral (AG) da PT.
A Ongoing detém 10% da PT e Rafael Mora terá lugar na administração da empresa que resulta da fusão entre a PT e a Oi.
“Não me sinto como acionista refém (do investimento da Rioforte), sinto-me condicionado e com raiva”, acrescentou. E lembrou que as ações da Oi já desvalorizaram 65% e as da PT 55% desde que rebentou a crise Rioforte.
RE