APA assegura que não vai faltar água para consumo humano

ouvir notícia

Pimenta Machado falava na reunião da subcomissão regional do Centro da Comissão de Gestão de Albufeiras, dedicada às bacias do Tejo e das ribeiras do Oeste, na qual anunciou que, a exemplo do Algarve e do Alentejo, vai igualmente avançar o Plano Regional de Eficiência Hídrica para esta região.

“Não vai faltar a água para aquilo que é o nosso uso utilitário, que é o consumo humano. Não faltará mesmo. E ninguém nos ia perdoar” se faltasse, afirmou.

Pimenta Machado afirmou que as previsões meteorológicas permitem acreditar que serão recuperados os níveis das bacias do norte do país, nomeadamente no Lima, no Lindoso, no Douro e mesmo no Zêzere e, na próxima semana, que haja chuva a Sul, sublinhando que o Algarve é a região que mais preocupação suscita.

- Publicidade -

Daí o ter sido a primeira região a ter o Plano Regional de Eficiência Hídrica aprovado, e já com financiamento de 200 milhões de euros garantido pelo Plano de Recuperação e Resiliência, o que vai permitir poupança de água tanto na agricultura como no setor urbano, aqueles que registam maiores níveis de perda de água, declarou.

Pimenta Machado salientou ainda que outro plano pioneiro no Algarve, o da reutilização de águas residuais, tanto para campos de golfe, como para a agricultura e lavagens, vai igualmente avançar no Tejo e Oeste.

Saudando o facto de estas reuniões estarem a decorrer em dias de chuva, Pimenta Machado salientou que as secas passaram a ser estruturais, o que obriga a um esforço de adaptação, que terá de passar por alterações na procura, melhorando a eficiência, sobretudo na agricultura e no setor urbano, onde as perdas chegam, nalguns casos, aos 60%, e na oferta, insistindo na importância da reutilização das águas residuais.

Como objetivo apontou alcançar os 10% de reutilização até 2025 (20% no Algarve) e os 20% em 2030, declarando ser inaceitável que regiões com escassez de água utilizem “água para beber” em lavagens de caixotes do lixo e de ruas ou para regas.

Por outro lado, referiu a aposta na dessalinização, com a primeira “grande central” a ser construída no Algarve até ao final de 2025.

- Publicidade -
spot_imgspot_img

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.