Foi com esta afirmação que Carlos Silva e Sousa respondeu à questão “qual a obra pela qual gostaria de ser recordado depois de sair da Câmara de Albufeira?”, numa entrevista concedida ao JORNAL DO ALGARVE, em junho de 2016, onde o tema principal girou em torno do petróleo. Horas antes de morrer, o autarca de Albufeira também criticou duramente a exploração de hidrocarbonetos na costa algarvia
Em entrevista ao JORNAL DO ALGARVE, publicada em junho de 2016, Carlos Silva e Sousa, quando questionado sobre qual seria a obra pela qual gostaria de ser recordado, adiantou prontamente: “Apenas gostaria de ser recordado como um homem bom. As obras são para as pessoas e não para nos envaidecermos. Estamos aqui para servir a população e isto, garanto, é genuíno. Quero apenas dar a minha contribuição para uma Albufeira mais justa, solidária, com cultura e identidade própria, onde toda a gente se sinta bem”.
O presidente da Câmara de Albufeira faleceu inesperadamente aos 60 anos, na passada quinta-feira, vítima de morte súbita. O autarca, que também se dedicava à advocacia e à produção de vinhos, deixa mulher e dois filhos.
Cerca de dez horas antes de morrer, Carlos Silva e Sousa – que cumpria um segundo mandato à frente da autarquia albufeirense – esteve numa conferência de imprensa, em Loulé, ao lado de outros autarcas algarvios, para contestar a realização do primeiro furo de prospeção de hidrocarbonetos ao largo de Aljezur…
(NOTÍCIA COMPLETA NA ÚLTIMA EDIÇÃO DO JORNAL DO ALGARVE – NAS BANCAS A PARTIR DE 1 DE MARÇO)
Nuno Couto|Jornal do Algarve