Apoios só depois de terminada a época de incêndios

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As ajudas financeiras aos agricultores que sofreram danos com os fogos só podem ser dadas depois de terminada a época de incêndios e feito o levantamento dos danos e estragos sofridos.

“Em momentos de combate aos incêndios temos é que ajudar as populações e preparar instrumentos de auxílio. Apresentamos há duas semanas as linhas de intervenção aos agricultores com prejuízos, mas a época de incêndios ainda não terminou e temos de esperar pelo levantamento dos estragos”, afirmou o ministro da Agricultura, António Serrano, à margem do 28º Congresso Internacional de Horticultura que decorre até dia 28 de agosto, no Centro de Congressos de Lisboa.

O governante acrescentou que “logo que o processo de quantificação de todos os danos esteja concluído serão tomadas as medidas necessárias que possam minimizar a perda do potencial produtivo afetado, que promovam o ordenamento e recuperação de povoamentos e estabilizem o solo após o incêndio”.

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Quanto a rapidez dessa ajuda, António Serrano explicou não ser possível mais celeridade e deu como exemplo o vendaval do Oeste que, embora tenha acontecido em dezembro passado, só agora começam a chegar as primeiras ajudas.

“O vendaval no oeste foi a resposta mais rápida que houve até hoje. Não houve operação em Portugal de larga escala que tivesse este tipo de resposta”, afirmou o ministro.

António Serrano disse ainda querer “tranquilizar os agricultores afetados”, garantindo que “vão ter o apoio do Estado” e lembrou algumas das linhas de intervenção e apoio apresentadas há duas semanas, entre as quais ajudas à alimentação animal, apoios a quem perdeu máquinas e equipamentos e ajudas à floresta, incluindo reflorestação.

AL/JA

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