Arménio Carlos diz “não” às privatizações em Vila Real de Sto António

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O secretário geral da CGTP – Intersindical Nacional, Arménio Carlos, estará este sábado em Vila Real de Santo António para participar na manifestação contra a privatização dos serviços de distribuição de água, de recolha de resíduos e de limpeza urbana.

A ação é organizada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins (STAL) e realiza-se na Praça Marquês de Pombal a partir das 10h30.

O STAL considera que a privatização em curso naquele concelho “ameaça gravemente os direitos e os postos de trabalho” e garante que esta “ameaça” foi confirmada pelos trabalhadores da empresa municipal SGU: “Foram confrontados recentemente por responsáveis autárquicos com as seguintes ‘opções’: ou vão para as empresas privadas, a Ecoambiente no caso do lixo, e a Aquapor no caso dos serviços de água, ou ficam a fazer outras tarefas onde a SGU quiser, ou recebem uma indemnização e são despedidos”.

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Esta é já a terceira ação do género realizada desde o último verão na cidade pombalina.

Luís Gomes fala em “prestação de serviços”

O presidente da Câmara Municipal de Vila Real de Santo António tem garantido que “não haverá qualquer privatização ou concessão de serviços” e que se trata de “contratos de prestação de serviços”, porque a autarquia “não dispõe de capacidade, em termos de pessoal, para garantir o nível de limpeza necessário e desejável no concelho”.

Luís Gomes recordou que a câmara municipal, por imposição legal, não pode contratar mais funcionários e sublinhou que os concursos públicos de prestação de serviços permitirão “criar cerca de 40 a 50 novos postos de trabalho”.

O presidente da autarquia lembrou que o atual executivo “sempre tratou exemplarmente os trabalhadores da câmara municipal” e assegurou que o direito de escolha dos trabalhadores “vai ser escrupulosamente respeitado”.

“Os trabalhadores irão escolher se querem ficar na empresa, não perdendo direitos e regalias e, eventualmente, podendo vir a ter melhores remunerações, ou ficar na Câmara, noutro serviço ou setor que vier a ser designado”, explicou, na altura, o autarca.

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