O secretário geral da CGTP propôs a subida do IRC para as maiores empresas do país, sublinhando que é altura de Belmiro de Azevedo e Soares dos Santos fazerem sacrifícios
.
O secretário geral da CGTP-IN , Arménio Carlos, defendeu que o IRC deve subir para 33,33% para as empresas que movimentem mais 12,5 milhões de euros por ano.
“É altura de dizermos a Soares dos Santos, ao Belmiro e a outros que tais, os mesmos que com os seus amigos e afilhados vêm para a televisão dizer que temos que pagar a fatura e fazer sacrifícios, que agora é a altura de eles fazerem sacrifícios. Digam lá se há responsabilidade social ou não”, disse o secretário-geral da CGTP durante a marcha contra o desemprego que decorreu em Loulé.
Segundo Arménio Carlos não basta mudar o Governo para resolver os problemas do país e lamentou que os sacrifícios estejam a ser dirigidos em “sentido contrário”.
Considerando que cada dia que passa com este Governo “é mais um dia negro para o país”, o dirigente sindical refere, contudo, que não basta mudar o executivo para resolver os problemas estruturais de Portugal.