ARS alerta população sobre telefonemas para falsos rastreios do cancro da mama

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A Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve alertou ontem a população sobre a realização de falsos rastreios do cancro da mama efetuados através de chamadas telefónicas fraudulentas.

“O Núcleo de Rastreios da ARS Algarve teve conhecimento de que têm sido realizadas nas últimas semanas chamadas telefónicas para utentes da região, em nome do Rastreio do Cancro da Mama”, começa por denunciar a ARS.

“A pessoa que contacta intitula-se como médica e responsável pelo programa de rastreio da ARS Algarve e solicita dados pessoais e procedimentos que nada têm a ver com o Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve”, esclarece aquela entidade, frisando que, “perante os atos denunciados pelas nossas utentes e que são suscetíveis de afetar a confiança da população nos rastreios legítimos efetuados no âmbito dos programas do Ministério da Saúde, com o intuito de promover a prevenção e deteção precoce de determinada doença, a ARS Algarve participará às autoridades competentes as referidas ocorrências”.

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A ARS Algarve informa ainda a população que o Programa de Rastreio do Cancro da Mama no Algarve, efetuado em parceria com a Associação Oncológica do Algarve e o Centro Hospitalar Universitário do Algarve, começou em setembro de 2005 e percorre todos os concelhos do Algarve, encontrando-se neste momento já na sétima volta, sendo a convocatória das utentes, referenciação, gestão e monitorização do programa efetuado pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve.

“Todas as mulheres dos 50 aos 69 anos inscritas nos centros de saúde da região são sempre contactadas por carta enviada pelo Núcleo de Rastreios da ARS Algarve, com a marcação/convite para realização de mamografia digital 3D com Tomossíntese gratuita na unidade móvel de saúde, que percorre todos os concelhos e que fica sempre instalada no respetivo centro de saúde”, adianta a ARS Algarve em comunicado, acrescentando que “só em casos excecionais podem as utentes ser contactadas por telefone, mas apenas para reforço da marcação de rastreio, e nunca para solicitar informações pessoais às utentes de qualquer teor”.

Já em 2002, várias dezenas de mulheres de São Bartolomeu de Messines, em Silves, puseram–se nuas da cintura para cima à janela de suas casas, na rua, em jardins e varandas, para uma alegada mamografia por satélite.

As vantagens dessa nova tecnologia tinham sido veiculadas por telefone, por uma mulher que se intitulava médica de uma clínica em Faro, bastando que se colocassem em locais onde o dito satélite pudesse facilmente captar as imagens.

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