ARS promete solução para o centro de saúde de Vila do Bispo

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O centro de saúde de Vila do Bispo está sem sistema informático desde o dia passado 29 de outubro, ou seja, há 23 dias, mas a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve promete resolver a situação “até ao final desta semana”.

Ontem, momentos antes da garantia dada por Leonor Bota, diretora executiva do ACES Algarve II – Barlavento, o presidente da Junta de Freguesia, Luís Miguel Paixão, manifestou-se preocupado com a situação de serviços mínimos praticada na extensão de saúde Sagres, “há quase um mês”, devido à avaria do sistema informático.

O autarca, que partilha os mesmos receios da população local, adiantava que “há quase um mês a extensão de saúde de Sagres está a funcionar com os serviços mínimos, devido à avaria do sistema informático que regista o historial do doente e faz o registo das marcações das consultas”, frisando que “esta avaria obriga a que as consultas não sejam marcadas e as anteriormente marcadas tenham que ser canceladas, porque o médico não tem acesso ao historial do doente”.

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Segundo Luís Miguel Paixão, “esta situação também impede que a vacinação da gripe seja ministrada, causando grandes transtornos e perigo para a saúde da população mais idosa”.

Ao mesmo tempo, “desde há quase um mês que, em Sagres, apenas são feitas as consultas do dia, renovações de baixas e de receituário”.

“A situação está a ficar insustentável e a população revoltada”, desabafou o autarca de Sagres.

A resposta às preocupações da população e dos autarcas surgiu logo a seguir, com a diretora executiva do ACES Algarve II – Barlavento a informar que “o material necessário para a reparação do equipamento informático danificado já foi fornecido, sendo que o normal funcionamento dos serviços será reposto até ao final da presente semana”.

Leonor Bota adiantou ainda que compreende a preocupação dos utentes, dos profissionais, assim como da Câmara Municipal de Vila do Bispo e das Juntas de Freguesia de Sagres e de Budens. “Tratou-se, efetivamente, de contingência externa ao serviço, que, com o esforço de todos, tem vindo a ser ultrapassada, por forma a não causar transtornos de maior aos utentes”, salienta a responsável.

Leonor Bota assegurou, por outro lado, que “logo que o sistema informacão seja restabelecido na sua totalidade, as consultas programadas, entretanto desmarcadas, serão agendadas pelos serviços, por iniciava dos mesmos ou por parte dos utentes, assim como a vacinação que se encontra por efetuar”.

“De facto, com o incidente ocorrido, apenas tem sido possível assegurar as consultas do dia, destinadas a situações agudas, assim como a verificação de meios de diagnóstico e terapêutica e prossecução de atos de enfermagem inadiáveis”, reconheceu.

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