Cerca de 600 obras de 246 artistas consagrados vão “invadir” as cidades de Lisboa, Grândola, Portimão e Vila Real de Santo António, no âmbito da Bienal Portugal Arte – EDP, uma mostra internacional de arte contemporânea.
Arte pública, escultura, instalações e pintura e multimédia, são algumas das expressões artísticas presentes na primeira edição da Bienal que decorre de 16 de julho a 15 de agosto nas quatro localidades portuguesas.
“Trata-se de um evento onde levamos a arte a locais fora do habitual com intuito de aproximar mais o público da cultura. A ideia é que as pessoas possam interagir, discutir e viver a arte contemporânea”, explicou à agência Lusa o diretor cultural da Fundação EDP, José Manuel dos Santos.
De acordo com a organização, a seleção dos trabalhos que integram a bienal decorreu através de uma rede internacional de artistas, curadores, escritores, galeristas, designers e mecenas culturais liderada por Stefan Simchowitz, diretor artístico da iniciativa.
Segundo Stefan Simchowitz, “Lisboa é uma cidade monumental ideal para se realizar este tipo de iniciativas”.
“A vantagem deste tipo de arte é que pode ser vista por milhares de pessoas num curto espaço de tempo. Pode ser perfeitamente apreciada enquanto estão presas no trânsito”, brincou.
Rua Augusta, Rua de Santa Justa, Rua Garrett, Rossio, Restauradores, Largo do Chiado são alguns dos pontos da cidade de Lisboa onde as obras poderão ser apreciadas.
Além da capital, as cerca de de 600 obras de arte que compõem a bienal estarão espalhadas por várias praças, ruas e avenidas de Grândola, Portimão e Vila Real de Santo António.
Emily Mãe Smith, Drew Heitzler, Esteban Schimpf, Joan Capote, Roberto Diago, Jim Drain, Kelly Barrei, David Hendren, Artemio Narro, e os portugueses Gabriel Abrantes, João Louro, Miguel Arruda e Miguel Palma são alguns dos artistas representados na mostra de arte contemporânea
