A assembleia municipal de Lagoa reuniu no Parchal, na semana passada, uma das freguesias do concelho, agora integrado na nova União de Freguesias de Estômbar-Parchal, com uma vasta ordem de trabalhos e que por isso mesmo se prolongou por dois dias.
Antes desta reunião, uma visita programada a vários locais do Parchal também permitiu que os deputados municipais tivessem “um conhecimento mais real das situações a necessitar de avaliação” e, ao mesmo tempo, “sentir as preocupações que o contacto com a população sempre permite aferir”.
Em comunicado, a assembleia municipal refere que este modelo, não sendo novo – já tinha sido praticado no concelho no mandato 2005/2009 – “traz valências que por si só valorizam as posteriores decisões em sede de debate, uma vez que assentam em premissas argumentativas mais fundamentadas”.
Na visita, a comitiva municipal contou com a presença do presidente da câmara, Francisco Martins, que se fez acompanhar do vereador Luís Encarnação e da vereadora Anabela Simão.
Com a primeira paragem no largo da estação de comboios da Refer, foi possível verificar o “estado degradado” em que a mesma se encontrava, bem como de toda a zona envolvente, que “vai suscitar uma chamada de atenção da entidade proprietária do imóvel”.
Já no Parchal, o presidente da câmara informou estar já a analisar a situação do polidesportivo que, pelo seu abandono, “tem sido utilizado para visitas pouco recomendáveis”.
No contacto com a história da antiga indústria conserveira da zona, as fábricas Ucal e a Portugal, os deputados foram informados de um estudo privado para a sua reconstituição como zona turística, aproveitando a paisagem daquela margem do rio Arade.
No fim da visita, tempo ainda para uma passagem por duas obras municipais: uma já em pleno funcionamento, o estádio da Bela Vista, e outra em fase de acabamentos da quarta fase, o cemitério do Parchal.
JA