Assembleia Municipal de Lagos exige restituição das Marchas Populares

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“No passado dia 2 de fevereiro a Câmara Municipal de Lagos decidiu pelo cancelamento das marchas populares no concelho, entre outras festividades tradicionais, evocando “o atual contexto pandémico” e sem critérios tecnicamente definidos.

A Assembleia Municipal justifica que, “ao contrário do período de Carnaval, em pleno Inverno, a tradição das Marchas Populares é uma tradição primaveril, que se realiza habitualmente todos os anos durante o mês de junho com respetivos ensaios a decorrer a partir de março.

Alega ainda que o “atual contexto pandémico” não foi tido pelas autoridades de saúde como justificativo para cancelar atividade dos bares, discotecas, cinemas, centros comerciais, teatros, certames ou festas populares.

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“As últimas semanas denotam aliás, um desagravar na situação pandémica local, e que a nível nacional, as restrições mantêm uma tendência de alívio”.

Sustenta a Assembleia Municipal de Lagos que uma Câmara Municipal – órgão de administração do Estado – não deve impor a sua autoridade em limitar “de forma desproporcional e liminar as

iniciativas populares da sociedade civil lacobrigense”.

A proposta, apresentada pelo Grupo Municipal do Partido CHEGA. “não entende o abuso da autoridade em querer cancelar atividades de natureza, organização e ação populares”.

Assim, a Assembleia Municipal, reunida no dia 21 de fevereiro de 2022, delibera propor à Câmara Municipal que restitua e dinamize a realização da edição de 2022 da tradição das marchas populares em Lagos.

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