20 anos à procura dos “segredos” arqueológicos de Aljezur

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O povoado islâmico de pescadores da Ponta do Castelo, na Carrapateira, é um dos muitos locais “míticos” do concelho

A primeira grande descoberta arqueológica feita pela Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur (ADPHA) foi o ribat da Arrifana, uma espécie de convento-fortaleza criado há cerca de 900 anos por um príncipe islâmico. Desde então, a associação, que acaba de completar 20 anos, tem vindo a revelar uma história espetacular e surpreendente. “É todo o nosso passado que está a ser colocado à luz do dia”, conta ao JA José Marreiros, um militar reformado que está ligado à ADPHA desde a sua fundação

Ribat da Arrifana
Ribat da Arrifana

São vários os “tesouros” arqueológicos que a Associação de Defesa do Património Histórico e Arqueológico de Aljezur (ADPHA) já conseguiu descobrir e “dar à luz do dia” ao longo dos últimos vinte anos.

Desde os silos islâmicos da Barrada à fortaleza da Arrifana, passando pelas necrópoles da Idade do Bronze de Corte Cabreira, de Vale da Telha e de Monte Clérigo, são vários os locais onde a associação tem promovido campanhas de escavações arqueológicas.

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Mas, para José Marreiros, vice-presidente da ADPHA, o ribat da Arrifana é a “joia” da coroa da história de Aljezur. “Foi a primeira grande descoberta arqueológica feita em Aljezur”, há cerca de 15 anos, recorda José Marreiros, que está ligado à associação desde a sua fundação.

O ribat da Arrifana é uma espécie de convento-fortaleza, fundada em 1130 por um príncipe islâmico (Ibn Qasi), que estabeleceu uma aliança com D. Afonso Henriques – a primeira entre cristãos e muçulmanos na Península Ibérica – e foi crucial no surgimento de Portugal…

(Toda a informação na última edição do JA – dia 5 de maio)

Nuno Couto | Jornal do Algarve

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