Ativistas já causam mais de 50% do cibercrime

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Relatório sobre fugas de dados em 2011 mostra uma mudança estrutural
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Grupos de ativistas como os Anonymous, que têm penetrado em redes de computadores governamentais e de grandes corporações e multinacionais, foram responsáveis por mais de metade das fugas de dados em 2011, segundo revela um relatório da Verizon Communications , empresa norte-americana de telecomunicações.

É uma mudança estrutural nos ciberataques, uma vez que a maioria deixou de ter como finalidade o desvio de dinheiro. A conclusão surge da análise de dados agregados vindos dos Estados Unidos, Reino Unido, República da Irlanda, Holanda e Austrália.

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Portugal não está incluído no relatório, mas também no nosso país é notório o surgimento de grupos de ativistas, entre os quais o Anonymous Portugal, que têm levado a cabo este tipo de atuação, nomeadamente ataques a sites de partidos políticos e organizações estatais.

Mudança de alvos dos ciberataques

A Verizon Communications tem dados de 174 milhões de registos roubados, relativos a 855 incidentes, em 2012. Cerca de 58% dos dados roubados deveram-se a atos de ‘ativismo’.

“Já não se trata apenas de dinheiro. É uma grande mudança nos nossos adversários”, declara Bryan Sartin, responsável pela equipa de investigadores da Verizon e um dos autores do relatório.

“Uma dupla preocupação para muitas organizações e executivos é que estes grupos (de ciberativismo) não têm como alvo quem tem dinheiro e/ou informação valiosa”, refere o documento, indicando que há um todo um novo leque de entidades que se apresentam bastante desprotegidas face a estes grupos.

O relatório diz mesmo que perto de metade dos ataques não foram muito difíceis de concretizar e que poderiam ter sido evitados se as vítimas tivessem sido mais eficientes a implementar medidas de seguranças básicas.

Alexandre Costa (Rede Expresso)

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