A corrida das últimas 24 horas aos postos de combustíveis já levou ao encerramento de dezenas de bombas por toda a região algarvia. Lagos, Faro, Lagoa, Ferreiras, Quarteira, Albufeira, Loulé, Vila do Bispo, Portimão e Alvor são alguns dos pontos mais críticos, onde a maioria dos postos já estão fechados.
Há o risco de vários transportes de mercadorias não chegarem aos seus destinos, assim como há aviões que estão a ser desviados do aeroporto de Faro.
Esta situação está a ser provocada pela greve dos motoristas de matérias perigosas, que começou à meia-noite de segunda-feira, convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.
O sindicato ameaça que “o estado crítico irá aumentar” esta quarta-feira e dias seguintes, mesmo depois de o Governo ter avançado com a requisição civil, definindo que até quinta-feira os trabalhadores a requisitar devem corresponder “aos que se disponibilizem para assegurar funções em serviços mínimos e, na sua ausência ou insuficiência, os que constem da escala de serviço”.