Avarias: Os automóveis e o CO2

O Avarias, doravante, contribuirá de modo efectivo para a descarbonização do planeta, limitando de um modo significativo (menos 91%) textos em que se faça menção aos seguintes assuntos: a) consumo industrial de hambúrgueres de carne de vaca por parte dos jovens (e menos jovens) portugueses que berram, acenam e gritam em incontáveis manifestações, contra a o consumo excessivo de carne de vaca; b) consumo excessivo de água potável em banhos infinitos por parte de jovens (e menos jovens) portugueses (os mesmos que consomem industrialmente carne de vaca, ou não.

Para melhor percepção do problema consultar a chamada “Teoria dos Conjuntos” da matemática), enquanto rabiam, falam e exigem diminuir o consumo de água potável no mundo. c) consumo excessivo de electricidade por parte dos jovens (e menos jovens) já citados anteriormente, no modo como interpretam a saída de cada uma das salas de casa, raramente desligando o interruptor da zona de onde partem.

Falo do que sei, pecador que deixo luzes acesas pela totalidade da casa: a diferença é que não participo em manifestações pelo ambiente.

Resumindo: se um dos meus amigos quiser ir às manifestações que se vão seguir, não saia de casa sem tomar um longo banho, deixe as luzes de casa acesas (para assustar possíveis assaltantes) e coma um belo e suculento hambúrguer, antes de escrever um cartaz alusivo, desenhar pinturas de guerra e dispor-se a marchar contra as alterações climáticas. Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.


Por falar em ambiente: o seu ministro português, tem a frase (“não era eu que ia a conduzir”, quando o seu automóvel de serviço foi apanhado a circular um bocado acima dos limites. Ficámos a saber que são os condutores dos automóveis dos políticos que decidem a velocidade a que querem circular.

Talvez também decidam os lugares) que pode exemplificar que sermos ambientalistas não nos faz necessariamente diferentes, para não dizer outra coisa. A propósito disso a SIC fez um daqueles programas que me irritam, género “aqui vai a posição definitiva sobre o assunto, deixemo-nos de notícias falsas”, como se fossem santos, em que convidou um professor universitário e um dos seus autores de programas sobre automóveis, Rui Pedro Reis para ajuizar a coisa. As conclusões a que chegaram (comparando o tempo de travagem de um Ferrari e de um Renault) foram que a velocidade excessiva pode fazer mal à saúde.

É verdade que sim, que os ministros e restantes políticos, são parte – muito – interessada na hipocrisia que campeia do “faz o que digo, não faças o que eu faço”, mas o que dizer do jornalista da SIC, Rui Pedro Reis. Não sei se já viram, penso que o seu “Volante SIC”, mas o normal destes programinhas é que não tem nada que enganar: qualquer carro que não tenha como velocidade máxima acima dos duzentos à hora (tirando os eléctrícos) é um chasso. Ora se um carro tem que andar a parecer um avião e se esse carro anda em Portugal, a minha pergunta é, onde o faz? No autódromo? Em que ficamos? A SIC terá a resposta e é, de certeza boa.

Fernando Proença

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