Barragens de abastecimento público do Algarve todas abaixo de 50%

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Todas as barragens de abastecimento público da região do Algarve continuam a menos de 50% da sua capacidade máxima apesar das fortes chuvas das últimas semanas na região, de acordo com dados do Sistema Nacional de Informação de Recursos Hídricos (SNIRH) referentes a novembro, consultados pelo JORNAL DO ALGARVE.

No final do mês que terminou na passada segunda-feira, a barragem de Odelouca (no barlavento) estava com 48,9% de capacidade relativamente ao máximo de volume possível.

No sotavento, a albufeira de Odeleite estava com 45,7% e a sua contígua Beliche tinha apenas 38,3% do volume máximo possível. Ambas aquelas barragens têm uso misto, de consumo humano e agricultura.

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A bacia Ribeiras do Barlavento onde se situa a barragem da Bravura (para uso agrícola) era a que apresentava no final de novembro a menor disponibilidade de água de todas as albufeiras do País, com 14%. Esta bacia encontra-se a vermelho, ou seja, com valores muito abaixo da média.

Quanto às duas restantes barragens para usos agrícolas, ambas no barlavento, o Arade tem 26,4% e o Funcho (que quase não é utilizada) tem 63,3%.

A nível nacional, dezanove das 60 albufeiras monitorizadas tinham, no final de novembro, disponibilidades hídricas inferiores a 40% do volume total, enquanto 11 apresentavam valores superiores a 80%,

No último dia do mês de novembro e comparativamente ao mês anterior verificou-se um aumento do volume armazenado em sete bacias hidrográficas e uma descida em cinco.

As bacias do Ave (25,2%), Lima (28,4%), Sado (40,3%), Mira (40,6%), Oeste (43,9%) e Arade (49,1%) também apresentavam no final de novembro menor disponibilidade de água.

Segundo dados do SNIRH, as bacias do Guadiana (60,2%), Cávado (61,1%), Mondego (64,4%), Douro (67,8%) e Tejo (74,6%) tinham os níveis mais altos de armazenamento no final de novembro.

Os armazenamentos de novembro de 2020 por bacia hidrográfica apresentam-se inferiores às médias de armazenamento de novembro (1990/91 a 2019/20), exceto para as bacias do Douro, Tejo e Arade.

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