O Bloco de Esquerda de Portimão repudiou a intenção do encerramento dos serviços administrativos no Hospital do Barlavento, em Portimão, uma medida que já foi anunciada e que o bloco considera “discricionária e muito penalizadora para quem trabalha nestes serviços”.
O BE, que na quarta-feira promoveu uma ação de protesto em frente ao Hospital do Barlavento, lembra que desde o final de 2012 que a fusão entre o Centro Hospitalar do Barlavento e o Hospital de Faro deixava adivinhar “o fecho de serviços, transferência de pessoal para Faro e desqualificação técnica e profissional do Hospital de Portimão”.
“Os acontecimentos das últimas semanas vieram confirmar o que dizíamos: curiosamente, no mesmo dia em que era publicada uma entrevista do presidente do Centro Hospitalar do Algarve, dizendo que ainda se estava a estudar a futura organização do CHA, foi comunicado aos trabalhadores dos hospitais de Portimão e Lagos que os principais serviços administrativos do hospital de Portimão iriam fechar, passando a funcionar apenas em Faro, implicando o fim dos atuais locais de trabalho de pelo menos dezenas de trabalhadores”, salienta o BE de Portimão.
Segundo os bloquistas, não é difícil imaginar qual o destino destes trabalhadores: “ou serão transferidos para Faro – sujeitos diariamente ao calvário da EN 125 ou às portagens da Via do Infante; ou serão transferidos, em Portimão, para os postos de trabalho ocupados atualmente por contratados a prazo (implicando a não renovação desses contratos – despedimentos com outro nome); ou então irão para a famosa “requalificação” (de novo, outro nome para despedimento)”, sustenta o Bloco de Esquerda.
JA
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