BE volta à carga para abolir as portagens na Via do Infante

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O Bloco de Esquerda apresentou esta semana na Assembleia da República mais uma proposta de recomendação ao Governo para a abolição das portagens na Via do Infante (A22).

“No dia 8 de dezembro de 2018 passam sete anos sobre a introdução de portagens na A22/Via do Infante, pelo governo do PSD/CDS e com o apoio do PS. O que se constata, é que passado todo este tempo, a avaliação sobre tal medida apresenta-se deveras negativa. Tratou-se de um erro muito grave e que só tem prejudicado o Algarve. São os utentes, as populações e as empresas da região que viram as suas dificuldades aumentar. As assimetrias e desigualdades, em vez de diminuir, agravaram-se”, lê-se na proposta.

Os bloquistas lembram que “a EN125, considerada uma ‘rua urbana’, voltou a transformar-se na via mais perigosa do país, com extensas filas de veículos e onde os acidentes de viação ocorrem com frequência, com muitas vítimas mortais e feridos graves”.

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Segundo o BE, a chamada “estrada da morte” voltou a impor-se sobre o Algarve, depois de, em 2017, o Algarve ter terminado o ano com mais um recorde: 10.752 acidentes de viação, com 30 vítimas mortais e 192 feridos graves.

O BE acentua ainda que as portagens na A22, a falta de requalificação numa parte da EN125 e a errada requalificação na outra parte, “além de gerar o caos no trânsito e o sofrimento dos utentes, contribuem para potenciar a insegurança e os acidentes rodoviários no Algarve”.

“O que se impõe é abolir quanto antes as portagens na Via do Infante, pois a sua continuação significa persistir num erro muito negativo e trágico para o Algarve”, defendem os bloquistas.

JA

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