Bispo emérito do Algarve celebra jubileu de prata

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O cardeal-patriarca de Lisboa e cerca de 20 bispos participam esta quinta-feira, em Portimão, no jubileu dos 25 anos da ordenação episcopal de Dom Manuel Madureira Dias. A cerimónia inclui uma missa na igreja matriz e a visita a uma exposição patente no museu, que reúne mais de 50 preciosidades religiosas da Diocese do Algarve

Cerca de vinte bispos e setenta sacerdotes de todo o país, incluindo o cardeal Dom José Policarpo, patriarca emérito de Lisboa, e o novo patriarca da capital, Dom Manuel Clemente, vão marcar presença esta quinta-feira, dia 20, na cerimónia que assinala o jubileu dos 25 anos da ordenação episcopal de Dom Manuel Madureira Dias, bispo emérito do Algarve.

Dom Manuel Madureira Dias, atualmente com 76 anos, nasceu em Tarouquela, Cinfães, na diocese de Lamego, a 7 de janeiro de 1936. Depois de concluir os estudos e o respetivo percurso vocacional, foi instituído presbítero na diocese de Évora, onde desempenhou diversas funções entre 1961 e 1988. Foi depois escolhido pelo Papa João Paulo II para o cargo de bispo do Algarve, responsabilidade que assumiu durante 16 anos, até 2004.

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A missa de homenagem ao agora bispo emérito do Algarve tem lugar, às 18h30, na igreja matriz de Portimão, mas o programa arranca mais cedo, cerca das 16h00, com uma visita à exposição “Creio”, patente no Museu de Portimão até 15 de setembro.

Exposição reúne valiosas peças de arte das paróquias algarvias

A mostra, que assinala o “Ano da Fé” e o jubileu dos 25 anos da ordenação episcopal de Dom Manuel Madureira Dias, reúne mais de 50 valiosas peças de arte de diversas paróquias algarvias, abrangendo um período de 500 anos, que ilustram afirmações da fé católica, enquanto traduzem de igual forma a imaterialidade da fé e da cultura dos algarvios.

“Entre óleos sobre madeira e tela, peças em ouro, prata e marfim, madeiras estofadas e policromadas, veludo e sedas bordadas, as peças têm origens tão remotas como a Índia, o Japão, a Jordânia ou a Pérsia, abarcando a arte sacra criada entre os séculos XV e XIX”, adianta a diocese do Algarve, explicando que esta exposição resulta de uma parceria estabelecida entre o município e a paróquia da matriz de Portimão.

A mostra integra ainda um conjunto de quatro pinturas a óleo e têmpera sobre tela, provenientes da Igreja do Colégio dos Jesuítas, as quais representam Santa Úrsula e as onze mil virgens, os santos mártires jesuítas do Japão, a Sagrada Família e a investidura do hábito franciscano a Santo António, que estarão patentes no hall do museu até 21 de julho.

“Pela primeira vez se reúne um conjunto de peças de enorme valor artístico e religioso, para que as mesmas sejam apresentadas ao público, de forma integrada num percurso expositivo”, adianta a diocese.

Orquestra do Algarve encerra celebrações com concerto

“Esta é a primeira apresentação pública de parte das 16 pinturas guardadas no acervo do Museu de Portimão, após o trabalho de restauro feito entre 2008 e 2011 na Fundação Ricardo Espírito Santo Silva, por iniciativa do município de Portimão”, frisa a autarquia.

Depois do museu de Portimão, os religiosos visitarão a Igreja do Colégio, de onde cerca das 18h20 partirão em cortejo até à igreja matriz de Portimão para celebrarem a missa de jubileu de Dom Manuel Madureira Dias.

À noite, a Orquestra do Algarve interpretará a peça instrumental de Händel “Water Music”, com direção musical do maestro Cesário Costa, num concerto promovido pela Câmara Municipal de Portimão e que encerra a programação destas celebrações.

O espetáculo está marcado para as 22h00, no grande auditório Nuno Mergulhão do Teatro Municipal de Portimão (TEMPO) e tem entrada livre.

NC/JA
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