Bloco e CDU insistem no fim das portagens na A22

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No próximo dia 8 de fevereiro, por iniciativas do Bloco de Esquerda e da CDU vão ser discutidas e votadas na Assembleia da República novas propostas para a eliminação das portagens na Via do Infante.

A Comissão de Utentes da Via do Infante (C.U.V.I.), em nota emitida à Comunicação Social diz esperar do governo de António Costa e dos deputados do PS, PSD e CDS apoio para acabarem com umas portagens que considera “erradas, injustas, corruptas e criminosas”?

Afirma que, “além dos muitos milhões de euros dos contribuintes que todos os anos vão parar aos bolsos da concessionária privada, são mais de 10 mil acidentes rodoviários por ano no Algarve, pelo terceiro ano consecutivo (grande parte na “estrada da morte” 125), com muitas vítimas mortais e feridos graves, e sempre a aumentar”.

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Segundo a C.U.V.I, no ano de 2018 ocorreram no Algarve 10.604 acidentes de viação (grande parte na EN125), com 40 vítimas mortais e 195 feridos graves (mais 10 mortos e mais 3 feridos graves que em 2017).
Em 2017 aconteceram na região 10.752 acidentes de viação e em 2016 foram 10.241, com diversas vítimas. 

E, neste ano de 2019, os acidentes no Algarve não param de crescer. Só entre 1 e 21 de janeiro a região já soma 453 acidentes e viação (mais 39 que no mesmo período do ano passado), com 2 vítimas mortais e 11 feridos graves (entretanto sucederam-se mais 2 mortos na EN125). “Uma verdadeira tragédia sangrenta!”

As portagens na Via do Infante, segundo a C.U.V.I. “contribuem e muito para o agravamento da sinistralidade rodoviária. Só a sua eliminação fará reduzir a sinistralidade e de forma drástica! Os acidentes não acabarão, mas serão muito reduzidos!”

Lembra que o primeiro-ministro, António Costa, em 2015, reconhecendo que a EN125 era “um cemitério”, prometeu acabar com as portagens no Algarve, mas ainda não cumpriu a palavra dada, “enganando os algarvios”.

Dizem que mais uma vez “vai chegar a hora da verdade e o Algarve vai ver em direto quem defende e quem é contra o Algarve, os utentes e as suas populações!”

Fez também o apelo uma forte mobilização do Algarve para estar presente na Assembleia da República, no dia 8 de fevereiro.

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