Boatos levam Manuel da Luz a apresentar queixa

ouvir notícia

O autarca socialista, que lidera os destinos da câmara de Portimão há mais de uma década, diz estar a ser vítima de “uma tentativa de assassinato moral e político”. Em carta aberta dirigida aos munícipes, Manuel da Luz garante que vai apresentar queixa junto do Ministério Público contra as “graves difamações” de que foi alvo. Segundo os “boatos”, o presidente estaria em regime de “pulseira eletrónica”, retido em casa, porque teria sido “apanhado no aeroporto em fuga com uma mala cheia de dinheiro”.

O presidente da câmara de Portimão garante que não é arguido em qualquer processo judicial, em resposta à onda de rumores que têm circulado de boca em boca, nas últimas semanas, em toda a cidade. “Eu próprio tenho sido abordado por vários munícipes desta cidade que me relatam esses boatos, mostrando-se fortemente incomodados”, confessa Manuel da Luz.

Segundo o próprio autarca, “correm boatos” de que “eu estaria em regime pulseira eletrónica, retido em casa, porque teria sido apanhado no aeroporto em fuga com uma mala cheia de dinheiro”.

- Publicidade -

Na carta enviada aos munícipes na sexta-feira, Manuel da Luz repudia e nega estas insinuações, tendo anunciado que já deu instruções ao seu advogado para apresentar queixa junto do Ministério Púbico.

“Não vão conseguir abater-me moral ou politicamente através destas manobras miseráveis. Mas quero que se venha a saber publicamente quem são os responsáveis por esta tentativa de assassinato moral e político”, ressalta o presidente da câmara de Portimão.

Manuel da Luz vai ainda mais longe escrevendo que, “se existem pessoas que não gostam do presidente, por razões políticas, isso não me incomoda absolutamente nada”. “É problema deles”, conta.

Por outro lado, o autarca lamenta os danos causados por estes boatos à sua dignidade, “afetando a minha família”, frisando que se trata de um ato “absolutamente inqualificável”.

Por último, o presidente da autarquia enfatiza que nasceu em Alvor e é autarca desde janeiro de 1994, tendo sido eleito pela primeira vez para a presidência da câmara em 2002. “A minha atividade pública tem sido transparente e escrutinada por toda a gente, incluindo todos os órgãos fiscalizadores da República”, conclui Manuel da Luz.

Nuno Couto/Jornal do Algarve
- Publicidade -

Deixe um comentário

+Notícias

Exclusivos

Deixe um comentário

Por favor digite o seu comentário!
Por favor, digite o seu nome

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.